O presidente Jair Bolsonaro comandará nesta terça-feira (8) no Palácio do Planalto a segunda reunião ministerial do novo governo.
Redação Publicado em 08/01/2019, às 00h00 - Atualizado às 08h16
O presidente Jair Bolsonaro comandará nesta terça-feira (8) no Palácio do Planalto a segunda reunião ministerial do novo governo.
A expectativa é que, na reunião, os ministros avancem nas discussões sobre:
, no encontro também, o presidente deve cobrar de cada ministro as metas dos próximos 100 dias.
Bolsonaro assumiu a Presidência há uma semana e pretende reunir sempre às terças-feiras o Conselho de Governo, composto por ele, pelo vice-presidente Hamilton Mourão, pelos ministros de Estado e pelo chefe de gabinete da Presidência.
A primeira reunião ministerial do governo foi realizada no último dia 3 com a presença dos 21 ministros empossados e de Roberto Campos Neto, indicado para o Banco Central.
Após o encontro, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou uma série de medidas:
Em entrevista ao final da reunião, Onyx Lorenzoni afirmou que houve uma “movimentação incomum” de exonerações, indicações e liberação de recursos nos últimos 30 dias da gestão Temer.
Antecessor de Onyx, o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha respondeu, afirmando em nota que não houve “nenhuma anomalia”.
O presidente Jair Bolsonaro (centro) conduz a primeira reunião ministerial do novo governo — Foto: Marcos Corrêa / Presidência da República
Segundo Onyx, na primeira reunião ministerial, Bolsonaro autorizou os ministros a repetirem o ato da Casa Civil que exonerou funcionários em cargos comissionados ou com funções gratificadas a fim de promover o que ele chamou de “despetização” do governo.
A Casa Civil exonerou cerca de 320 funcionários na semana passada. Os exonerados interessados em retornar passarão por uma “avaliação” para aferir perfil e como cada um foi indicado para o cargo.
Embora Onyx tenha falado em “despetização” do governo, numa referência ao PT, os funcionários do governo Dilma Rousseff foram orientados pelo partido a deixar os cargos ainda em maio de 2016, quando Michel Temer (MDB) assumiu o governo, em razão do impeachment.
Além disso, o próprio governo Temer buscou exonerar pessoas vinculadas ao governo Dilma.
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