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Boa ação! Homem customiza caixões para crianças que foram vítimas no massacre em escola dos EUA

Trey Ganem teve essa ideia após visitar as famílias da tragédia e contou com dezenas de voluntários para entregar tudo a tempo

massacre em escola dos EUA
massacre em escola dos EUA

Redação Publicado em 01/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 13h05


O artista Trey Ganem decidiu fazer uma boa ação após visitar os familiares das crianças que faleceram no massacre da escola no Texas, Estados Unidos. Ele produziu caixões personalizados para 19 crianças e 2 professores que foram vítimas da tragédia que aconteceu na semana passada.

O americano já trabalha com isso, customizando caixões profissionalmente, mas decidiu doar o material e a mão de obra após a Organização Texas Funeral Directors Association (Associação de Diretores Funerários do Texas, em tradução livre).

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Americano customiza caixões para as vítimas do massacre em escola dos EUA / Imagem: reprodução Twitter @Jr_JCE

Antes de começar o trabalho, Trey se encontrou com cada família para decidir o tema e design para customizar os caixões. Entre os temas escolhidos estiveram Homem-Aranha, softball e TikTok. Em entrevista à CNN, o artista afirmou que não fez tudo sozinho. Ele, seu filho e outras dezenas de voluntários trabalharam incansavelmente para conseguir entregar todos a tempo do funeral. Os caixões levaram cerca de 3 dias para ficarem prontos.

“Nós não apenas colocamos vinil por cima. A gente realmente faz pintura customizada em cada um deles. Nós desmontamos completamente o caixão e pintamos ferragens e barras”, explicou Trey durante a entrevista. De acordo com o artista, a ideia foi trazer um pouco de conforto em um momento de tanta dor. Os caixões vão fazer as famílias das vítimas lembrarem de detalhes positivos sobre a vida deles.

Cada caixão custou cerca de 4 mil dólares, mas a empresa de Trey vai arcar com todos os custos. Durante a entrevista, o americano ainda relembrou como começou com o seu negócio: foi após a morte de um querido amigo. Por isso, ele não pensou duas vezes antes de aceitar o convite da instituição para homenagear as vítimas.

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