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Barty se credencia como oitava tenista a completar 100 semanas no topo do ranking

Sem jogar desde o US Open, quando foi eliminada na terceira rodada, Ashleigh Barty entrou para um seleto grupo histórico do circuito feminino. A australiana,

Barty se credencia como oitava tenista a completar 100 semanas no topo do ranking
Barty se credencia como oitava tenista a completar 100 semanas no topo do ranking

Redação Publicado em 01/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h06


Australiana atinge feito histórico na Era Aberta da WTA; no masculino, Dominic Thiem deixa o top 10 pela primeira vez após cinco anos

Sem jogar desde o US Open, quando foi eliminada na terceira rodada, Ashleigh Barty entrou para um seleto grupo histórico do circuito feminino. A australiana, que abdicou dos torneios na reta final dessa temporada para não precisar passar por uma quarentena ao retornar para seu país, se tornou a oitava tenista na história da Era Aberta da WTA a completar 100 semanas como número 1 do mundo após a atualização desta segunda-feira (1º).

Barty número um do mundo em Wimbledon — Foto: Clive Brunskill / Getty Images

Barty número um do mundo em Wimbledon — Foto: Clive Brunskill / Getty Images

Ao atingir este feito, Barty se juntou a outras atletas que fizeram história no tênis, como Steffi Graf (377), Martina Navratilova (332) e Serena Williams (319). Com 100 semanas no topo do ranking, criado em 1975, a australiana ainda está atrás de Chris Evert (260), Martina Hingis (209), Monica Seles (178) e Justine Henin (117).

E as marcas importantes atingidas pela tenista de 25 anos não param por aí. Apesar dos 1.375 pontos descontados recentemente e dos demais que serão retirados até o fim do ano, Barty, que em 2021 foi campeã de Wimbledon, vai encerrar a temporada como líder do ranking, igualando Martina Hingis e Justine Henin com três anos diferentes terminando como número 1 do mundo. A recordista absoluta é Steffi Graf, com oito, seguida por Navratilova, com sete.

Queda x Ascensão

Se a situação de Barty no feminino é muito boa mesmo com a inatividade, a de Dominic Thiem no masculino já é bem diferente. Fora da temporada por conta de uma lesão no punho, o austríaco deixou o top 10 da ATP pela primeira vez depois de cinco anos. Ele estreou no seleto grupo em junho de 2016 e, desde então, nunca havia saído.

E nada é tão ruim que não possa piorar. Thiem ainda tem 800 pontos para serem descontados em 2021 e, já que não irá defendê-los, tende a cair ainda mais na lista. Dependendo dos resultados de alguns tenistas que estão abaixo no ranking essa semana em Paris, o austríaco pode iniciar a próxima temporada fora do top 15.

Thiem no ATP 500 de Dubai em 2021 — Foto: Francois Nel / Getty Images

Thiem no ATP 500 de Dubai em 2021 — Foto: Francois Nel / Getty Images

Em contrapartida, o italiano Jannik Sinner vive um momento incrível dentro do circuito. Aos 20 anos, o tenista da “nova geração” estreou no top 10 ao assumir a 9ª posição depois de atingir a semifinal em Viena. De quebra, ainda entrou na zona de classificação para o ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores da temporada em Turim.

Sinner é um dos principais destaques de 2021. Jogando um altíssimo nível de tênis, o italiano se tornou o tenista mais jovem a vencer cinco títulos de nível ATP desde Novak Djokovic, em 2007. Sua entrada no grupo dos 10 melhores jogadores do mundo rendeu um recorde para a Itália, que pela primeira vez tem dois atletas dentro do top 10 – Matteo Berrettini já era o 7º colocado.

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Globo Esporte

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