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Análise: legado de 2021 pesa no Morumbi, e São Paulo ouve vaias em início ruim no Paulistão

Torcida demonstra impaciência em empate com Ituano, apesar de reformulação no time
As vaias ouvidas no Morumbi logo após o empate sem gols com o Ituano, no domingo, pela segunda rodada do Paulistão, são compreensíveis. Parecem duras demais para um time em reformulação, em seu segundo jogo no ano, com muitas mudanças, mas trata-se de um sentimento acumulado.
Está ainda fresca na memória do torcedor a aflição na reta final do Brasileiro, quando o São Paulo evitou só na penúltima rodada um rebaixamento inédito. Rogério Ceni estava no banco, mas é exagero dizer que o time se salvou do vexame ao evoluir após a saída de Hernán Crespo.
Por outro lado, é preciso ponderar que o São Paulo está, de fato, num processo de reformulação do elenco, que houve pouco tempo para se preparar para o Paulista e que essa preparação foi prejudicada pelos muitos casos de atletas afastados por Covid.
Rogério, numa decisão saudável, mudou muito o time em comparação àquele que perdeu do Guarani na estreia. Faz bem para testar reforços, sistemas e para poupar jogadores que viveram num ambiente tensionado por uma série de lesões no ano passado.
O Paulista, que no passado ganhou o peso de “Copa do Mundo” – as aspas são de um dirigente –, dessa vez equilibra-se expectativa no Morumbi. A temporada do São Paulo não pode terminar em abril, principalmente após a frustração de 2021.
Dito tudo isso, com os “poréns” obrigatórios ao momento, esperava-se mais do time no empate com o Ituano.
Com muitas dificuldades, o São Paulo passou o jogo trocando passes sem avançar sobre a bem montada defesa do rival e, na incapacidade de se aproximar da área pelo chão, cruzando dezenas de bolas que tiveram a eficácia da cloroquina no tratamento da Covid.
Rogério mudou bastante o time. Jandrei estreou no gol – e demonstrou que pode incomodar o titular Tiago Volpi, uma pressão que o goleiro ainda não teve em três anos no clube.
Na defesa, Miranda atuou com Diego Costa, e Welington assumiu a lateral esquerda. Rodrigo Nestor foi o primeiro volante, com Patrick e Gabriel Sara pelos lados. Na frente, Nikão e Alisson atuaram com Rigoni como centroavante – a pior ideia de Rogério para o jogo.
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