O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve nesta terça-feira (4) a prisão preventiva proposta pelo Ministério Público contra o prefeito eleito de Ilha
Redação Publicado em 04/04/2017, às 00h00 - Atualizado às 20h32
O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve nesta terça-feira (4) a prisão preventiva proposta pelo Ministério Público contra o prefeito eleito de Ilha Solteira (SP), Edson Gomes (PP). Edson Gomes é acusado de fraudar licitações e de envolvimento num esquema de desvio de verbas em outro mandato dele.
O prefeito já está preso, no Centro de Ressocialização de Araçatuba (SP), desde o dia em que tomou posse na prefeitura, na semana passada. Ele já teve três pedidos de habeas corpus negados. A decisão ainda cabe recurso no Superior Tribunal de Justiça. Enquanto isso quem comanda a cidade é o filho dele, Otávio Gomes, vice-prefeito.
A Justiça também manteve a prisão do ex-diretor de cultura do município, Nilson Nantes e do empresário Uesley Jânio Severo, acusados de participarem do mesmo esquema. Os dois estão presos na cadeia de Pereira Barreto (SP). O advogado dos envolvidos disse que ainda não tem conhecimento da decisão.
Como estava foragido da polícia, Edson Gomes não compareceu a diplomação do cargo e nem na cerimônia para tomar posse. Na ocasião, quem tomou posse foi o vice-prefeito, Otávio Gomes, que é filho de Edson.
Edson Gomes estava foragido da Justiça desde novembro do ano passado. Ele é acusado de fraudar licitações para realização de eventos na cidade entre 2009 e 2012, quando era prefeito. Segundo o Ministério Público, mais de R$ 1 milhão teriam sido desviados dos cofres da prefeitura.