Grupo neonazista vandaliza estátua de George Floyd em Nova York

O nome de um pequeno grupo de extrema direita foi pichado na quinta-feira (24) em uma estátua em homenagem a George Floyd em Nova York, nos Estados Unidos.

Grupo neonazista vandaliza estátua de George Floyd em Nova York -

Redação Publicado em 25/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h03

O nome de um pequeno grupo de extrema direita foi pichado na quinta-feira (24) em uma estátua em homenagem a George Floyd em Nova York, nos Estados Unidos.

O busto de Floyd amanheceu coberto de tinta preta e o nome do grupo. Ele havia sido inaugurado no Brooklyn no sábado (19), como parte das celebrações do Juneteenth.

Horas antes, outra estátua de Floyd também apareceu coberta de tinta com a mesma inscrição, em frente à prefeitura de Newark (Nova Jersey), segundo a imprensa local.

O vandalismo ocorre na véspera do veredito do ex-policial Derek Chavin, condenado por assassinar Floyd. Ele asfixiou-o até a morte durante uma abordagem policial em maio de 2020, em Mineápolis.

Após o crime bárbaro, Floyd se tornou o símbolo da luta contra a violência policial e a discriminação no país. A sentença de Chauvin será conhecida nesta sexta-feira (25).

Vídeo do vandalismo

Autoridades divulgaram um vídeo mostrando quatro indivíduos andando ao redor do monumento, que fica no bairro Flatbush, no Brooklyn. Um deles pinta o busto com tinta spray.

“Vou ser absolutamente claro com o grupo neonazista que fez isso: saia do nosso estado”, afirmou o governador de Nova York, Andrew Cuomo. Cuomo anunciou a mobilização de agentes especializados para investigar o ato.

“Vamos levar esses covardes à Justiça”, prometeu o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.

Feita em madeira pelo artista Chris Carnabuci, a estátua foi inaugurada com a presença de Terrence Floyd, irmão de George que mora em Nova York. Em alguns meses, ela será transferida para a Union Square, em Manhattan.

Manifestantes prestam homenagem a monumento de George Floyd, em Nova York, neste Juneteenth, foto de 19 de junho de 2021 — Foto: Jeenah Moon/Reuters

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AFP

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