Hemonúcleo está em situação delicada e pede ajuda para manter o atendimento
Sabrina Oliveira Publicado em 11/09/2024, às 10h57
A cidade de Jundiaí enfrenta uma crise preocupante em seus estoques de sangue, com uma queda de 60% nas doações nos últimos meses. O hemonúcleo, responsável por abastecer hospitais de Jundiaí e de cidades vizinhas como Itupeva, Campo Limpo Paulista, Cabreúva e Louveira, está operando com apenas 30% de sua capacidade, o que coloca em risco o atendimento de pacientes que dependem de transfusões para sobreviver. Essa situação crítica está afetando diretamente o tratamento de pessoas com doenças graves, como anemias crônicas, e também vítimas de acidentes que necessitam de intervenções urgentes.
De acordo com especialistas, cada doação de sangue pode salvar até quatro vidas, e o impacto da queda nas doações é sentido em toda a rede de saúde. O Ministério da Saúde destaca a importância da doação contínua para manter os estoques em níveis seguros, especialmente para atender a casos emergenciais. Os tipos sanguíneos mais procurados são os tipos "O positivo" e "O negativo", mas todos os tipos são necessários.
O processo de doação é simples e seguro. Os interessados podem comparecer ao hemonúcleo de Jundiaí, localizado na Rua XV de Novembro, entre 7h30 e 12h30, de segunda-feira a sábado. Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 quilos e ter entre 16 e 69 anos (a primeira doação deve ser feita até os 60 anos). Adolescentes menores de idade podem doar desde que acompanhados por um responsável maior de 21 anos e com autorização legal.
Antes de realizar a doação, os candidatos passam por uma triagem para garantir a segurança do processo, tanto para o doador quanto para o receptor. São realizados testes para doenças transmissíveis, como Hepatites B e C, HIV e Sífilis, entre outras. O sangue coletado é cuidadosamente analisado e separado para ser distribuído aos hospitais que dependem dele para tratar seus pacientes.