O prefeito afastado de Suzanápolis (SP), Antônio Alcino Vidotti (PSDB), foi condenado pelo Tribunal de Justiça a três anos de detenção, um ano de reclusão em
Redação Publicado em 21/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h58
O prefeito afastado de Suzanápolis (SP), Antônio Alcino Vidotti (PSDB), foi condenado pelo Tribunal de Justiça a três anos de detenção, um ano de reclusão em regime semiaberto e a perda do mandato de prefeito da cidade.
Como é réu primário, a Justiça optou por substituir a prisão de Vidotti por prestação de serviços à comunidade por quatro anos e multa de 30 salários mínimos que deve ser paga ao município.
Em nota, a prefeitura de Suzanápolis disse que ainda não foi informada oficialmente da decisão e que só vai se pronunciar e tomar as medidas cabíveis depois que for comunicada. A TV TEM não conseguiu entrar em contato com o prefeito.
A decisão foi tomada depois que o Ministério Público (MP) denunciou supostas fraudes em licitações e simulação de publicidade. As denúncias resultaram em 19 ações civis públicas de improbidade administrativa e uma criminal.
Segundo as investigações do MP, entre 2009 e 2012, quando Vidotti também era prefeito de Suzanápolis, 18 processos de licitação teriam sido fraudados com prejuízo de cerca de R$ 900 mil. Depois disso, ele ainda teria tentado forjar provas falsas de que as licitações teriam sido realizadas normalmente.
Por causa das investigações, o Ministério Público já havia pedido por três vezes o afastamento de Vidotti do cargo de prefeito. Desde quando foi eleito, em 2016, ele não chegou a ficar mais que um mês a frente do município. Durante todo o período, a cidade tem sido comandada interinamente pelo vice-prefeito Valter Crusca (PMDB).