O PM também não usava nenhuma identificação na farda, o que é obrigatório
Vitória Tedeschi Publicado em 16/08/2023, às 12h32
Em matéria exibida na última terça-feira (15), a repórter Danielle Zampollo, do “Profissão Repórter”, da TV Globo, foi para a comunidade Prainha, em Guarujá, para apurar as informações sobre as mortes da Operação Escudo - a ação deixou 16 mortos, sendo 12 em Guarujá e 4 em Santos.
No entanto, no local, um policial apontou um fuzil para a jornalista, que descreveu o momento de pânico ao G1.
Quando ele começou a apontar o fuzil pra mim, e manteve a arma apontada, eu estranhei. Achei que estivesse acontecendo alguma coisa. Olho pra trás e não tem ninguém. Só eu, numa viela estreita. Aí que eu vi que era comigo. Ele ficou 17 segundos apontando o fuzil pra mim, sem parar”, disse.
Danielle contou que decidiu se proteger após a ação do policial. A reportagem exibia informações sobre a Operação Escudo, realizada após o assassinato do soldado da Rota, Patrick Bastos.
O vídeo que o policial fez viralizou nas redes sociais, com a acusação de que a repórter estava ali para flagrar alguma irregularidade da polícia. “Eu tava ali para sair da mira do fuzil do policial”, destaca Danielle.
Vale citar, que além de ter apontado a arma para a jornalista, o policial não usava nenhuma identificação na farda, o que é obrigatório.