A comparação foi feita com a série da Netflix, que trata de um fato real de "stalking"
Vitória Tedeschi Publicado em 21/05/2024, às 15h51
O pastor Leonardo Sale entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, na qual pede uma indenização de R$ 50 mil por danos morais, após ser perseguido por uma fiel de sua igreja.
Nesta terça-feira (21), o Metrópoles informou que Jéssica do Amaral Esthel é a fiel processada por ele por perseguição. Ela teria mandado diversas mensagens ao religioso, dentre elas algumas com tom sexual, como por exemplo: "Quero tomar leite".
A perseguição foi revelada no início do ano pelo líder e fundador da Igreja Apostólica Templo de Milagres (IPTM) em seu Instagram, onde acumula quase 3 milhões de seguidores.
Na ocasião, ainda de acordo com o mesmo portal de notícias, ele teria filmado e divulgado uma série de stories flagrando as abordagens da mulher (assista mais abaixo).
"Eu indo para BH, e olha quem tá aqui atrás de mim, a mulher que manda mensagem pra mim, eu já não sei mais o que fazer, tá? Em nome de Jesus minha irmã, eu sou casado, eu tenho…", diz ele.
Vale citar que a acusada conversou com o site Fuxico Gospel, onde afirmou que teve sua redes social hackeada e que não teria enviado as mensagens. Ela ainda afirmou ser casada e ter cinco filhos, mas que se separou recentemente após descobrir uma traição do marido.
Após a notícia, os internautas começaram a comparar a situação com o que foi relatado na série Bebê Rena, da Netflix.
Richard Gadd, que viveu a perseguição e também é o protagonista, foi perseguido por quatro anos, nos quais recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tuítes, 46 mensagens no Facebook, 106 páginas de cartas e inúmeros presentes.