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ONU aprova envio de forças internacionais para o Haiti

Decisão veio após apelo do primeiro-ministro do Haiti

ONU aprova envio de forças internacionais para o Haiti - Imagem: Reprodução Pexels

Milleny Ferreira Publicado em 03/10/2023, às 11h20

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o envio de forças armadas internacionais para o Haiti. A nação caribenha luta contra a violência desenfreada de gangues e a paralisia política.

A decisão veio após os diver apelos do primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry. O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, e os Estados Unidos foram outros que se mobilizaram para que a missão fosse aceita pela comunidade. Treze membros do conselho votaram a favor da resolução, com a abstenção da Rússia e da China.

A força tarefa deve ser liderada pelo Quênia que prometeu contribuir  com 1.000 policiais, além de outros vizinhos caribenhos também oferecerem apoio e ajuda na causa, como Antígua, Barbuda, Bahamas e Jamaica.

Segundo a CNN Brasil, a capital do país, Porto Príncipe está sendo controlada por gangues que estão bloqueando as linhas de abastecimento da região. Os membros da gangue estão forçando cerca de 200 mil pessoas a fugir de suas casas em meio a ondas de assassinatos indiscriminados, sequestros, incêndios criminosos e estupros.

A estimativa é de que a missão fortaleça a segurança local e reforce a Polícia Nacional do Haiti na sua perseguição às gangues. As forças de segurança do Haiti já contam com apoio internacional, mas continuam com falta de pessoal, armas e suprimentos.

Ainda segundo a CNN, os críticos da missão destacam os escândalos associados a missões anteriores de manutenção da paz da ONU no Haiti, incluindo alegações de abuso sexual e a introdução de uma epidemia mortal de cólera, que matou quase 10 mil pessoas.

Diversos nativos estão questionando o mandato do primeiro-ministro Henry, que assumiu a liderança do país após o assassinato do presidente Jovenel Moise em 2021.

Henry disse que as tão esperadas  eleições no Haiti, pela comunidade, não podem acontecer até que o país atinja um nível básico de segurança.

 

 

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