Gabriella Alves Andrade e Marcelo Emerson Publicado em 25/05/2023, às 07h09
Esta coluna esteve representada pela colaboradora Gabriella Alves Andrade.
O segundo episódio mostra sua trajetória na banda Angra, quando o artista já contava seus 19 anos. Além de contar com depoimentos dos ex-membros da banda, os pontos de vista de sua família também foram apresentados, separando a figura do maestro do rock (André Matos) da figura familiar (André Coelho).
O guitarrista Kai Hansen (Helloween), falou da performance e do estilo de música do Angra. Rob Halford, vocalista do Judas Priest, expressou sua admiração por André após assistir sua apresentação no Rock in Rio com o Viper, em 2013.
O filme é repleto de curiosidades e lembranças de momentos que a banda Angra passou junta, desde seus momentos na Alemanha, até as ideias utilizadas no momento de criar músicas e a estética dos álbuns. Outra curiosidade: quando a banda foi para a Alemanha, os europeus diziam que versos da música precisavam ter várias palavras, não apenas uma nota longa por cima do instrumental, o que fez “Angels Cry” ser fortemente modificado, influenciando as outras bandas que seguiam o mesmo gênero a elevarem seu nível.
É importante ressaltar que, nesse momento, a amizade de André Matos e Rafael Bittencourt não era mais a mesma do começo: ambos haviam se afastado e Rafael comenta que quase não se falavam durante os ensaios, mas não questionava, já que acreditava ser apenas uma fase de sobrecarga pelo sucesso.
E, já nos minutos finais, o filme aborda a polêmica separação do Angra, que antes mesmo do lançamento de “Fireworks” — que foi uma tentativa de reatar os laços da banda — já estava em um grande clima de tensão
O documentário é extremamente envolvente e leva o espectador a uma viagem de volta aos anos 90, quando a banda se iniciou. Existem muitos cortes de reportagens que passaram na época, enquanto o Angra fazia sucesso mundialmente, causando uma experiência imersiva e tornando fã até quem antes não conhecia o grupo ou até o André Matos.