O ex-jogador recebeu uma intimação para que seu material genético seja coletado
Vitória Tedeschi Publicado em 01/09/2022, às 17h27
O Rei do Futebol Pelé, de 81 anos, foi obrigado pela Justiça de São Paulo a realizar uma coleta de material genético para uma investigação de paternidade.
Isso porque uma mulher de Itaquera, na zona leste da capital paulista, diz ter um filho com o craque.
Ele será intimado pessoalmente para estar em sua casa na data e no horário determinados para fazer o exame de sangue.
O Imesc (Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo) ficou responsável por determinar a data e hora para a cobrança, portanto o ex-jogador de futebol ainda não foi citado oficialmente. Ele poderá acionar os advogados caso não queira colaborar.
"Ressalte-se que se trata apenas de coleta, pois a perícia ocorrerá em comarca diversa, e solicitamos que o material coletado seja diretamente enviado ao juízo deprecante", informa a escritura do juiz Renato Zanela Pandin e Cruz Gandini.
De acordo com o portal g1, a ação de investigação de paternidade foi registrada por Maria do Socorro Azevedo na Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Embora o processo esteja correndo em Itaquera (SP), o material genético de Pelé será coletado na cidade de Guarujá (SP), onde ele reside.
Por meio de nota, a Defensoria Pública informou ainda que atua em favor de Maria do Socorro, porém, por ser um processo que corre sob segredo de Justiça, não é possível dar mais informações sobre o caso.
Esta não é a primeira vez que Pelé se envolve em casos de investigação de paternidade.
Em 1990, Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento alegou que era filha dele e exigiu um teste de DNA na Justiça. O exame comprovou o parentesco.
Pelé recorreu para impedir que ela usasse seu sobrenome em campanhas políticas, mas perdeu em segunda instância. Ela morreu em 2006 de câncer.