Novas informações sobre o caso foram divulgadas no último domingo (21) no Fantástico
Ana Rodrigues Publicado em 22/04/2024, às 10h58
O idoso que foi levado morto, por uma mulher para obter um empréstimo em uma agência bancária no Rio de Janeiro e, na última terça-feira (16), passava o dia em uma garagem na mesma casa que a suposta sobrinha. As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo.
Segundo o UOL, um dos vídeos mostrou que o quarto foi improvisado não tinha piso. As paredes não tinham reboco e, o local contava com poucos móveis.
De acordo com a família, Paulo Roberto Braga, dormia em um quarto no andar de cima, porém, em seus últimos dias de sua vida, passou a ficar na garagem para evitar subir a escada. Nesse quarto, tinha uma cama e um armário.
O empréstimo, no valor de R$ 17 mil, seria para custear a reforma do quarto improvisado. Um documento apresentado pela família mostrou que o dinheiro foi solicitado em nome do idoso no dia 25 de março e seria descontado mensalmente do benefício que ele recebia.
Lucas Nunes dos Santos, filho de Erika de Souza, defendeu a mãe.
Minha mãe criou seis filhos, nunca precisou roubar, enganar ninguém para criar os seis filhos dela. Nossa vida é muito bem encaminhada, e a nossa mãe sempre foi nossa maior inspiração".
A família ainda mostrou laudos médicos, onde Erika foi atestada com depressão e como dependente de medicamentos. Dois especialistas orientaram a internação da mulher.
Uma tia de Erika e do idoso, disse que ele não deixou herdeiros.
A Erika, por não ter vínculo empregatício, ela é quem mais protegia ele. 'Tio, já almoçou? Quer alguma coisa?'. Era isso".
Em novas imagens que foram divulgadas pelo Fantástico, mostrou momentos antes do atendimento, quando uma mulher entra com o idoso na agência. Ao sentar para esperar atendimento, Erika segurou a cabeça do tio com a mão. Quando ela retirou a mão para mexer na bolsa, a cabeça do idoso ficou pendurada no apoio da cadeira de rodas.
Em um outro momento, ela conversou com uma funcionária do banco e vai ao banheiro, onde fica por aproximadamente 6 minutos. Durante esse tempo, a funcionária 'sustentou' a cabeça de Tio Paulo.
Após o atendimento frustado, os dois foram levados a uma sala reservada. Lá, o idoso foi retirado da cadeira e uma funcionária da agência fez massagem cardíaca para tentar reanimá-lo.
Eu falava: 'O senhor tá me ouvindo?'. Nada, não tinha reação. É um sentimento de impotência. Mesmo fazendo tudo aquilo que estava ao meu alcance. Tudo o que eu quero é esquecer", disse a funcionária ao programa.