O novo decreto deve trazer mais estabilidade
Gabriela Thier Publicado em 26/06/2024, às 19h40
Foi publicado um novo decreto em uma edição extra do Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (26) que cria uma “meta contínua” para o sistema de metas da inflação. O Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda deve definir o patamar da meta e o intervalo de tolerância.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aprova a posição do CMN: “A meta e o intervalo de tolerância poderão ser alterados pelo Conselho Monetário Nacional, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda, observada a antecedência mínima de 36 meses para o início de sua aplicação”, afirma o decreto presidencial.
O Banco Central (BC) estabelece a taxa básica de juros (Selic), que atualmente é de 10,50% ao ano, com base no sistema de metas de inflação. O CMN determina um objetivo principal e seu intervalo de tolerância, para os quais o BC deve se concentrar.
A maior mudança que vem com a meta contínua é o intervalo, que atualmente é de um ano, no qual o governo trabalha para manter a inflação próxima dos 3% no acumulado, entre janeiro e dezembro. Com a nova meta esse trabalho passa a ser feito mês a mês, o que deve trazer mais estabilidade.