Apagão

Governo de São Paulo e Ministério de Lula pressionam por encerramento de contrato com Enel

Mais de 2 milhões de pessoas sofreram apagões por conta do temporal da última sexta

Mais de 2 milhões de pessoas sofreram apagões por conta do temporal da última sexta - Imagem: Reprodução / Agência Brasil

Gabriela Thier Publicado em 13/10/2024, às 18h49

A crescente pressão pela interrupção da concessão da Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo e região metropolitana, reuniu autoridades locais e federais em um movimento conjunto. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), alinharam-se ao Ministério de Minas e Energia, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio a um apagão que já perdura por três dias, afetando cerca de 900 mil imóveis na capital paulista até este domingo (13).

Ricardo Nunes expressou sua esperança de que a cidade possa se desvincular da empresa, enquanto Tarcísio de Freitas solicitou formalmente a rescisão do contrato por caducidade. Este termo técnico refere-se à anulação de um acordo devido ao não cumprimento das obrigações contratuais. Em comunicado oficial divulgado em suas redes sociais, o governador destacou que espera uma ação imediata do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em respeito aos cidadãos paulistas.

Por outro lado, o ministro Alexandre Silveira encaminhou uma solicitação à Aneel exigindo maior rigor na fiscalização das operações da Enel. A agência informou que, segundo suas avaliações, não há fundamentos para considerar a renovação do contrato com a concessionária.

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