Anvisa suspende lotes de vegetais congelados importados por contaminação com bactéria

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta quinta-feira (23) uma série de lotes de vegetais congelados importados da Europa, ligados

Anvisa suspende lotes de vegetais congelados importados por contaminação com bactéria -

Redação Publicado em 23/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h22

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta quinta-feira (23) uma série de lotes de vegetais congelados importados da Europa, ligados a casos de contaminação pela bactéria Listeria monocytogenes. A decisão foi publicada no Diário Oficial.

A bactéria provoca a listeriose, que abrange diversos quadros de gastroenterites. As pessoas afetadas desenvolvem febre e dores musculares, às vezes precedidas de diarreia e outros sintomas gastrointestinais. No caso das gestantes, as complicações podem até levar à morte do feto. Para pessoas com o sistema imunológico debilitado, pode provocar septicemia (infecção grave) e meningite. A bactéria é resistente aos efeitos do congelamento, secagem e calor; sendo as infecções por consumo de alimento as mais comuns.

Foram suspensas as vendas de lotes das marcas Pinguin, Greenyard, Grano e Pratigel. As empresas responsáveis pela comercialização desses produtos no Brasil deverão retirar os estoques dos pontos de venda, segundo a decisão da Anvisa.

A medida foi tomada após uma notificação da International Network of Food Safety Authorities, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, 47 casos da doença foram identificados em cinco países europeus nos últimos anos, além de um na Austrália, que estariam ligados ao problema. Através de sequenciamento de genoma, a origem do surto foi identificada em uma fábrica de processamento de vegetais na Hungria pertencente à Greenyard.

Um recall de todos os vegetais congelados produzidos desde agosto de 2016 nessa fábrica foi colocado em prática no final de junho de 2018. Os produtos alvo do recall foram exportados a mais de cem países, ainda de acordo com a OMS.

Em nota, a Greenyard afirma que a iniciativa de fazer o recall dos produtos não significa que eles estejam contaminados. “A Greenyard está comprometida em tomar o máximo de ações de precaução, uma vez que a segurança dos alimentos é sua prioridade, e a Greenyard quer que esse comprometimento esteja claro a seus clientes e consumidores finais”.

G1 procurou as empresas responsáveis pela comercialização desses produtos no Brasil e aguarda posicionamento.

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