O Brasil terá um representante na final dos 400m com barreira nas Olimpíadas de Tóquio. Alison dos Santos registrou 47s31, venceu a segunda bateria semifinal
Redação Publicado em 01/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h15
O Brasil terá um representante na final dos 400m com barreira nas Olimpíadas de Tóquio. Alison dos Santos registrou 47s31, venceu a segunda bateria semifinal e avançou à final com o segundo melhor tempo da noite. Já Paulo André Camilo parou na semifinal dos 100m rasos. O velocista registrou o tempo de 10s31 e chegou na oitava colocação na terceira e última bateria da eliminatória, a mais forte do dia.
Alisson adotou uma postura agressiva desde o início e registrou a melhor marca da carreira na semifinal olímpica, consagrando um novo recorde sul-americano. O brasileiro disputou a liderança com Abderrahman Samba, do Catar, que terminou em segundo com 47s47.
– Estou bem confiante para essa competição. Deram-me o poder de decisão se iria controlar ou ir mais forte, e não achei que estava indo tão bem, portanto não fiz totalmente forte. Quando passei ali, vi que dava para ter feito ainda melhor. Estou feliz de estar na final, planejava e sonhava com isso – afirmou o corredor depois da disputa.
Na primeira bateria, a vitória ficou com o recordista mundial Karsten Warholm. O norueguês cravou 47s30 e ganhou a disputa com o melhor tempo do dia. A outra vaga direta na final foi do americano Rai Benjamin, segundo colocado na prova com 47s37.
Na terceira e última bateria, Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, venceu com 48s26 e vai disputar a medalha. A segunda vaga ficou com Rasmus Magi, da Estônia, que cumpriu a distância em 48s36.
Dos oito atletas alinhados nos blocos na bateria de Paulo André, quatro foram à final. O chinês Bingtian Su registrou o melhor tempo da carreira e venceu com 9s83, mesma marca do estadunidense Ronnie Baker.
O italiano Lamont Marcell Jacobs (9s84) e o sul-africano Akane Simbine (9s90), terceiro e quarto na bateria, também foram para a decisão da mais nobre prova do atletismo. O brasileiro, que aposta no sucesso do revezamento 4x100m, direcionou o discurso para Paris 2024.
– É difícil, né?! Uma mistura de sentimentos. A gente trabalha para isso. Estou contente de estar aqui, mas não me permito um dia não brigar por essa medalha – declarou Paulo André ao final da prova.
As semifinais dos 100m começaram com a eliminação de um dos principais nomes do esporte. O jamaicano Yohan Blake, medalhista de prata em Londres 2012, chegou apenas em sexto na primeira bateria (10s14) e ficou fora da decisão.
O melhor tempo da primeira bateria foi registrado pelo americano Fred Kerley, que avançou à final com 9s96. O canadense Andre de Grasse, bronze na Rio 2016, também se classificou ao registrar 9s98 na eliminatória.
Na segunda semifinal, o britânico Zharnel Hughes venceu com 9s98 e garantiu um lugar na disputa por medalha. O nigeriano Enoch Adegoke fez 10s00 e ficou em segundo, levando vantagem mínima, confirmada somente na foto, sobre o americano Trayvon Bromell.
As semifinais decretaram o fim do domínio jamaicano na prova mais rápida do atletismo, coincidentemente na primeira Olimpíada sem o recordista mundial e tricampeão olímpico Usain Bolt. Pela primeira vez desde 2000, nenhum atleta do país caribenho estará na disputa direta por medalha nos 100m rasos.
Um dos grandes destaques da manhã ficou por conta da terceira bateria dos 100m com barreiras feminino. A portorriquenha Jasmine Camacho-Quinn completou a distância em 12s26 e registrou o novo recorde olímpico da prova.
A antiga marca pertencia à australiana Sally Pearson, que fez 12s35 nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O recorde mundial ainda segue intacto e nas mãos de Kendra Harisson, dos Estados Unidos, dona da marca de 12s20, feita em 2016.
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Fonte: Ge
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