Pesquisa divulgada pela Robert Half, empresa de recrutamento e seleção, mostra que 70% dos profissionais desempregados que foram entrevistados não recusariam
Redação Publicado em 21/04/2018, às 00h00 - Atualizado às 19h07
Pesquisa divulgada pela Robert Half, empresa de recrutamento e seleção, mostra que 70% dos profissionais desempregados que foram entrevistados não recusariam uma oportunidade se a remuneração fosse inferior à que eles ganhavam anteriormente. Ou seja, eles aceitaram ganhar menos que recebiam no emprego anterior.
“A era dos salários inflacionados acabou, ou seja, as empresas estão reajustando remunerações à realidade atual do mercado, no momento de contratação de novos profissionais”, diz Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half.
O comportamento retratado na pesquisa reflete a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Em fevereiro, havia 13,1 milhões de desempregados no país, segundo o IBGE.
Ela pondera que aceitar a primeira proposta ou aguardar uma com remuneração mais atrativa depende muito da realidade de cada um. “É preciso entender há quanto tempo esse profissional está fora do mercado, como estão suas reservas financeiras e até qual valor ele aceitaria reduzir sua pretensão salarial”, diz.
Maria Sartori recomenda que, além de analisar bem a situação, os candidatos devem avaliar as oportunidades com base em questões que vão além da financeira, como o desafio, a oportunidade de crescimento e aprendizado, o propósito e a qualidade de vida.
O levantamento mostra ainda que é difícil agradar as empresas. Há restrições tanto para contratar pessoas muito qualificadas e também sem experiência.
Os dados fazem parte da 3ª edição do Índice de Confiança Robert Half. Foram entrevistados 387 profissionais qualificados empregados (com idade igual ou superior a 25 anos e formação superior), 387 desempregados e 387 profissionais responsáveis pelo recrutamento dentro das empresas de diferentes regiões do país.
Sobre o fato de a maioria dos empregadores deixarem de contratar profissionais por serem qualificados demais para as vagas, Mari Sartori explica que a principal razão é o receio de perder o funcionário para o mercado no curto ou médio prazo.
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