Além das metas ambientais, o presidente criticou a onda de violências contra povos indígenas
Mateus Omena Publicado em 08/07/2023, às 21h26
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou sua promessa de zerar o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030.
No entanto, em sua fala, o político não levou em conta que seu mandato pode se encerrar em 2026, caso não seja reeleito.
A declaração foi dada neste sábado (8) durante sua visita à Colômbia para reunião técnico-científica da Amazônia, organizada pelo governo colombiano.
“Meu governo vai zerar o desmatamento ilegal até 2030. Esse é um compromisso que os países amazônicos podem assumir juntos na Cúpula de Belém. Há muitas outras áreas em que podemos cooperar”, disse Lula.
O presidente viajou à Colômbia para estabelecer parcerias com os países que abrigam a floresta Amazônica. A união das nações faz parte da estratégia do petista para que o Brasil lidere a agenda verde.
"Cúpula de Belém será um momento de correção de rota". Em seu discurso, o presidente disse que a OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) não recebeu a "atenção que merece". O órgão reúne os oito países cobertos pela floresta: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Lula também apontou que pretende "formalizar o parlamento amazônico", mas não informou como isso acontecerá -- e já existe um Parlamento Amazônico (o Parlamaz). Ele também citou a proposta de criar um "observatório regional da Amazônia", com o objetivo de sistematizar e monitorar dados dos países.
“Vamos ter de exigir, juntos, que os países ricos cumpram seus compromissos, incluindo a promessa feita em Copenhague, em 2009, de 100 bilhões de dólares por ano para a ação climática”, acrescentou.
A proposta é que os países desenvolvidos transfiram recursos e meios para a preservação da floresta. Ele ressaltou que o aquecimento global é um problema mundial e na sua fala lembrou os compromissos firmados pelas nações ricas nos últimos anos.
Lula também reforçou a urgência de combater a violência e outros crimes que ocorrem contra os povos indígenas que habitam a floresta amazônica. "Na ausência do Estado, o narcotráfico se espalha e se torna vetor de crimes ambientais".
Ele apontou também para o caso de povos indígenas como os yanomamis, onde foi detectada a presença de facções, incluindo o PCC.
Lula também recordou os nomes de Bruno Pereira e Dom Phillips para exemplificar o histórico de violência na Amazônia brasileira.
“Quem protege a Amazônia merece ser protegido. Se a floresta está de pé hoje é, em grande medida, graças aos povos indígenas, às comunidades tradicionais e aos defensores e defensoras da causa ambiental”, finalizou.
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