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Política

Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid e toma decisão sobre acordo de delação premiada

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde março e foi liberado na sexta-feira (3)

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde março e foi liberado na sexta-feira (3) - Foto: reprodução Fotos Públicas
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde março e foi liberado na sexta-feira (3) - Foto: reprodução Fotos Públicas

Vitória Tedeschi Publicado em 04/05/2024, às 17h52


Na última sexta-feira (3), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

De acordo com o g1, Mauro Cid estava preso desde março no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília e vai continuar cumprindo uma série de restrições, como usar tornozeleira eletrônica e não se comunicar com outros investigados.

Além de conceder a liberdade provisória a Cid, Moraes também decidiu manter a validade do acordo de sua delação premiada. Isso porque, ainda de acordo com o mesmo portal, o magistrado acredita que: "foram reafirmadas a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração, e a voluntariedade da manifestação de vontade" do delator.

Vale lembrar que, de acordo com a Agência Brasil, após ter sido detido no contexto da investigação sobre fraudes em certificados de vacinação contra a covid-19, foi que o ex-ajudante de ordens concordou em cooperar com as autoridades por meio de um acordo de colaboração premiada.

Além de fornecer informações sobre o caso das vacinas, Cid também contribuiu para o inquérito relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado planejada por figuras influentes do governo Bolsonaro.

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