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Rússia vai abrir fogo em embarcação ou submarino que entrar em suas águas, diz militar a agência russa

A agência de notícias russa Interfax entrevistou um funcionário de alta patente das forças amadas do país que afirmou que a Rússia está pronta para abrir fogo

Rússia vai abrir fogo em embarcação ou submarino que entrar em suas águas, diz militar a agência russa
Rússia vai abrir fogo em embarcação ou submarino que entrar em suas águas, diz militar a agência russa

Redação Publicado em 14/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h46


A agência de notícias russa Interfax entrevistou um funcionário de alta patente das forças amadas do país que afirmou que a Rússia está pronta para abrir fogo em qualquer embarcação ou submarino que entrar em suas águas ilegalmente.

Essa decisão, no entanto, seria tomada somente pelo nível mais alto de comando do país, afirmou o militar, que não foi identificado.

No sábado, o governo da Rússia afirmou que suas forças marítimas perseguiram e expulsaram um submarino norte-americano que estava em águas russas no Oceano Pacífico. Os EUA negaram que estivessem fazendo operações militares em águas do território russo.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, pediu à Rússia “sinais imediatos de de desescalada” na crise com a Ucrânia.

Scholz viaja a Kiev, capital da Ucrânia, nesta segunda-feira(14) e a Moscou na terça-feira.

“Esperamos de Moscou sinais imediatos de desescalada. Uma nova agressão militar teria duras consequências para a Rússia”, afirmou ele no Twitter. Scholz classificou a situação como “muito, muito grave”.

Alemanha envia militares para a Lituânia

Um avião com soldados chegou à Lituânia nesta segunda-feira. Esse é o primeiro grupo de militares enviado à região báltica.

Esses soldados vão reforçar as tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que já estão na área.

Entre os enviados, há tropas de reconhecimento, artilharia e médicos de diferentes unidades da Alemanha.

Ao longo da semana mais soldados devem chegar à Lituânia.

A Otan tem soldados no país, na Estônia, Polônia e Letônia desde 2017. Os militares estão lá como uma resposta à invasão russa da Crimeia, em 2014. No total, são 5.000 soldados, liderados por Alemanha, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.

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