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Preparador físico do Corinthians explica palavrões em preleção e detalha o que mudou no clube

A vitória do Corinthians diante do São Paulo não foi à toa. De acordo com o preparador físico do Timão, houve muito esforço triplicado durante a semana de

Preparador Físico do Corinthians
Preparador Físico do Corinthians

Redação Publicado em 15/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h16


Flávio de Oliveira fala sobre papo com jogadores antes do clássico contra o São Paulo

A vitória do Corinthians diante do São Paulo não foi à toa. De acordo com o preparador físico do Timão, houve muito esforço triplicado durante a semana de trabalho para que o time chegasse “sobrando” no clássico em casa.

Em entrevista exclusiva ao GE Corinthians, podcast semanal do ge, Flávio de Oliveira também falou sobre o vídeo em que aparece incentivando os jogadores antes da partida, já no vestiário, pedindo entrega e concentração na partida.

– É do meu coração. Eu sempre falo isso. Jogo para fora o que eu penso, penso na família, no torcedor, no dia a dia, o quanto não é fácil. As pessoas pensam que é fácil. No Brasil, é complicado ter processo de trabalho. Fomos muito bem. Mas, se na semana que vem não formos, vocês sabem. É uma montanha russa. Temos que curtir os momentos. Sempre tive convicção de que tenho a cara do Corinthians. Sou assim. O Corinthians é assim: raça, trabalho, coração, intensidade, o povo. Temos que ter essa responsabilidade de trabalhar em um clube com 40 milhões de torcedores.

– Eu me doo, me entrego muito. Converso com todos os profissionais. Não sei tudo. A cada dia há novas pesquisas e estudos. Eu trabalho com gente, com ser humano, tem família, filho, esposa, problemas. Não são uma máquina. Há preparação e lado profissional – disse o preparador.

Flávio também falou sobre a dinâmica de trabalho no Corinthians com a chegada da nova comissão técnica. Segundo ele, todo o trabalho feito pela preparação física é 100% alinhado com as ideias de jogo de Vagner Mancini. Segundo Flávio, os jogadores já assimilaram essa maneira de trabalhar.

– Eu falo “nosso” porque o trabalho não é só meu. Vejo o futebol globalizado, com os departamentos integrados. Eu cheguei após o jogo contra o Flamengo. Não tivemos tanto tempo para trabalhar no primeiro momento. Depois de, infelizmente, não conseguirmos seguir na Copa do Brasil, começamos a ter semanas mais abertas. Então nós e toda a comissão técnica do Corinthians (há outras pessoas que também participam disso aí), nos baseamos no plano de jogo do Vagner, o que ele tem para o jogo e vamos nos adaptando. Futebol é um esporte muito complexo.

– A cada momento do jogo tem que resolver vários problemas. Força, dinâmica e intensidade. Os meninos compraram a ideia. Corinthians é gigante e precisa brigar por coisas maiores. Estamos colocando as ideias do Vanger. São quase 40 anos de amizade, confiança grande. Contra o Grêmio também fizemos um grande jogo, mesmo com nove. Quatro jogos sem levar gols. Jogo com mais desarmes contra o São Paulo – completou.

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GE – Globo Esporte

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