Uma operação do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) do Rio de Janeiro realizada contra a milícia que age na zona oeste da capital e na Baixada
Redação Publicado em 12/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h16
Uma operação do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) do Rio de Janeiro realizada contra a milícia que age na zona oeste da capital e na Baixada Fluminense prendeu 14 criminosos. A finalidade da ação foi interromper comércio e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pela organização criminosa. A ação é parte da Força-Tarefa dos Mil Milicianos Presos, implementada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio.
Entre as ações investigadas estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e sinal de internet, conhecida como gatonet, além de armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de implantação de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) prendeu duas pessoas, em Santa Cruz. Segundo os policiais, uma delas é responsável por extorsões a comerciantes nos bairros de Santa Cruz e Campo Grande. Já o outro preso é um ex-traficante que entrou para a milícia.
Em Queimados e Nova Iguaçu, a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados prendeu nove milicianos e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de sinal de internet. Ainda em Nova Iguaçu, a Delegacia de Polícia Interestadual – Divisão de Capturas (Polinter) prendeu um miliciano.
Em outro ponto da Baixada, agentes da Delegacia do Consumidor e da Delegacia Fazendária prenderam duas pessoas e interditaram um estabelecimento comercial explorado pela milícia, na Baixada Fluminense.
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Agência Brasil
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