O elenco milionário e a iminência de um título Brasileiro podem até servir como maquiagem, mas o torcedor palmeirense sabe que os últimos 16 anos do clube não
Redação Publicado em 13/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h07
O elenco milionário e a iminência de um título Brasileiro podem até servir como maquiagem, mas o torcedor palmeirense sabe que os últimos 16 anos do clube não foram dos mais fáceis. Sem conquistas internacionais, o Palmeiras faturou quatro títulos importantes, sendo três nacionais e um estadual. Todos os canecos foram levantados por treinadores diferentes. Luxemburgo comemorou o Paulistão, Felipão e Marcelo Oliveira faturaram Copas do Brasil, e Cuca conquistou o mais marcante: o Campeonato Brasileiro de 2016.
2003-2009: do acesso com Picerni ao fim do jejum com Luxa
Rebaixado pela primeira vez à segunda divisão em 2002, sob o comando de Levir Culpi, o Palmeiras vivia crise quando Jair Picerni assumiu a equipe. O papel do novo treinador era levar o Alviverde de volta à elite o mais rápido possível. E assim foi feito. Com um aproveitamento de 64%, o Palmeiras foi campeão da Série B em 2003. Após 78 partidas em um ano e meio à frente da equipe, Picerni acabou demitido em maio de 2004. A gota d’água foi a desclassificação para o Santo André nas quartas de final da Copa do Brasil.
Jair Picerni voltou ao Palmeiras em 2006 e ajudou a livrar a equipe do rebaixamento no Brasileirão — Foto: Arquivo / Diário de São Paulo
Depois de Picerni, nenhum comandante conseguiu se firmar no Palmeiras até 2007, quando Vanderlei Luxemburgo, um velho conhecido, assumiu. Com títulos do Paulistão, do Rio-São Paulo e do Campeonato Brasileiro pelo clube, Luxa já chegou com a confiança da torcida. Logo de cara, correspondeu: faturou o Campeonato Paulista de 2008, tirando o Palmeiras de uma fila de 11 anos em estaduais. Com este mesmo time, fez boa campanha no Brasileirão e classificou a equipe para a Libertadores. Apesar da eliminação nas quartas de final da competição para o Nacional-URU, vinha de bons resultados no Brasileiro, mas foi demitido após se desentender com dirigentes na venda do atacante Keirrison pelo clube.
2009-2015: Felipão vence Copa do Brasil e é rebaixado no Brasileiro; Kleina triunfa na Série B
Após um tricampeonato brasileiro com o São Paulo, Muricy Ramalho assina com o Palmeiras rodeado de expectativas, mas não deslancha e é mandado embora depois de uma goleada para o São Caetano por 4 a 1 no Paulistão. Antônio Carlos Zago assume, fica três meses e logo é substituído por Felipão, que já havia conquistado Copa do Brasil (1998), Mercosul (1998), Libertadores (1999) e Rio-São Paulo (2000) com a camisa do Palmeiras.
Felipão foi demitido após derrota para o Vasco no Brasileirão de 2012 — Foto: Marcos de Paula / Ag. Estado
Em uma campanha marcada pela irregularidade, Felipão consegue ganhar a Copa do Brasil de 2012 e, ao mesmo tempo, deixar o time na penúltima colocação no Campeonato Brasileiro. Do título nacional até a demissão do técnico foram 16 partidas pelo Brasileirão, sendo nove derrotas, três empates e somente quatro vitórias. Gilson Kleina é contratado, mas não consegue livrar o Verdão do rebaixamento. O treinador permanece no cargo e leva o time alviverde de volta à Primeira Divisão no ano seguinte com o título da Série B de 2013.
2015-atualmente: Cuca coroa nova fase do Palmeiras com título Brasileiro
O ano de 2015 marca a retomada financeira do Palmeiras, e isso se reflete dentro de campo. A contratação de Alexandre Mattos para o cargo de diretor executivo, e de nomes como Zé Roberto e Dudu para ajudar dentro das quatro linhas faz o Palmeiras voltar a crescer. Marcelo Oliveira assume o comando técnico e lidera a equipe no título da Copa do Brasil. No ano seguinte, com investimento ainda maior e um elenco recheado a seu dispor, Cuca vence o Campeonato Brasileiro.
Cuca ganhou o Brasileiro de 2016 no comando do Palmeiras — Foto: André Durão
Eduardo Baptista, Cuca (de novo) e Roger Machado passam sem brilho, e colecionam eliminações na Libertadores, Copa do Brasil e Paulistão. A diretoria resolve, então, apostar em um controverso velho conhecido: Felipão, que havia deixado de trabalhar no país após o 7 a 1 sofrido pela seleção brasileira para a Alemanha na Copa do Mundo. O medalhão retoma seu prestígio com a campanha irretocável do Palmeiras no segundo turno do Brasileirão, lidera o torneio e mostra ainda ter gana de conquistar seu sexto título com a camisa alviverde.
Principais destaques
*Técnicos interinos não incluídos na conta.
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