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Revezamento herda bronze, e Brasil conquista 10ª medalha na natação em Tóquio

A décima medalha da natação brasileira nas Paralimpíadas de Tóquio saiu na manhã deste sábado com muita, mas muita emoção. Na última prova da sessão no Centro

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Redação Publicado em 28/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h38


A décima medalha da natação brasileira nas Paralimpíadas de Tóquio saiu na manhã deste sábado com muita, mas muita emoção. Na última prova da sessão no Centro Aquático da capital japonesa, o revezamento 4x100m livre misto conquistou um bronze suado e que veio graças à desclassificação da equipe do Comitê Paralímpico Russo.

Gabriel Bandeira, Ana Karolina Oliveira, Debora Carneiro e Felipe Vila Real marcaram 3min51s23 e ficaram, inicialmente, em quarto lugar. Mas, com a desqualificação dos russos, herdaram o bronze. O ouro ficou com a Grã-Bretanha, com 3min40s63 (recorde mundial) e a prata com a Austrália (3min46s38).

Revezamento misto 4x100m livre S14 do Brasil chega para a prova — Foto: Miriam Jeske/CPB @miriamjeske.photo

Revezamento misto 4x100m livre S14 do Brasil chega para a prova — Foto: Miriam Jeske/CPB @miriamjeske.photo

O Brasil soma, agora, dois ouros, duas pratas e seis bronzes. Gabriel Bandeira é o grande nome até aqui, com um ouro, uma prata e um bronze conquistados.

Grã-Bretanha bate recorde mundial e leva ouro no revezamento 4x100m e Brasil fica com a medalha de bronze

Não bastasse isso, Gabriel também quebrou o recorde mundial individual dos 100m livre classe S14 por ter aberto o revezamento em 51s11. A marca anterior era de 51s52 do britânico Reece Dunn. A prova individual dos 100m na classe S14 não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos.

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O primeiro brasileiro a cair na água neste sábado foi Phelipe Rodrigues, nos 100m livre da classe S10 (para atletas com deficiências físicas). O velocista passou os primeiros 50m na primeira colocação, mas não conseguiu segurar a volta e acabou ultrapassado por três rivais para acabar em quarto (52s04).

Phelipe Rodrigues nas Paralimpíadas — Foto: Miriam Jeske/CPB

Phelipe Rodrigues nas Paralimpíadas — Foto: Miriam Jeske/CPB

– Vim completamente preparado para os 50m. Mas saio feliz, foi o melhor tempo da temporada [nos 100m livre]. Mesmo se melhorasse um pouco mais, não pegaria pódio. Mas estou feliz – comentou Rodrigues.

O ouro ficou com o ucraniano Maksym Krypak, que bateu o recorde mundial que pertencia ao brasileiro Andre Brasil havia 11 anos em 23 centésimos (50s64 x 50s87). A prata terminou na mão do australiano Rowan Crothers (51s37) e o bronze com o italiano Stefano Raimondi (51s45).

Pouco mais tarde, Susana Schnarndorf terminou os 150m medley da classe SM4 (voltada a atletas com deficiências físicas) na oitava posição.

Susana Schnarndorf nas Paralimpíadas — Foto: Miriam Jeske/CPB

Susana Schnarndorf nas Paralimpíadas — Foto: Miriam Jeske/CPB

Com a marca de 3min11s54, ela ficou bem atrás das chinesas Yu Liu (ouro, com 2min41s91) e Yanfei Zhou (prata, com 2min47s41), que fizeram uma dobradinha no pódio. O bronze acabou com a russa Nataliia Butkova (2min53s25).

– Estou um pouco triste. queria ter nadado melhor à tarde. Fiz o que podia. o sonho era a medalha, mas dei o meu melhor. Tenho ainda duas provas aqui. Queria pedir desculpas a quem trabalhou comigo, mas fiz meu melhor. Minha vida é assim. Sobe e desce. A gente capota, mas não breca – disse a nadadora brasileira.

Roberto Alcalde na final dos 100m peito SB5 — Foto: Miriam Jeske/CPB @miriamjeske.photo

Roberto Alcalde na final dos 100m peito SB5 — Foto: Miriam Jeske/CPB @miriamjeske.photo

Na final dos 100m peito da classe SB5 (para atletas com deficiências físicas), Roberto Alcalde terminou em sétimo lugar, com 1min36s75. O russo Andrei Granichka levou o ouro com direito a recorde mundial (1min25s13), seguido pelo espanhol Antoni Bertran (prata) e pelo chinês Jusheng Li.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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