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PT pede à Justiça Eleitoral proteção da Polícia Federal para candidata a vice Manuela D’Ávila

A coligação do PT pediu nesta segunda-feira (24) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, Manuela

PT pede à Justiça Eleitoral proteção da Polícia Federal para candidata a vice Manuela D’Ávila
PT pede à Justiça Eleitoral proteção da Polícia Federal para candidata a vice Manuela D’Ávila

Redação Publicado em 24/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h16


Coligação afirma que houve ameaças após mensagens nas redes sociais vincularem Manuela ao atentado a Bolsonaro. PF informou que somente o candidato a presidente recebe segurança.

A coligação do PT pediu nesta segunda-feira (24) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), receba proteção da Polícia Federal.

No pedido, a coligação argumenta que Manuela D’Ávila passou a receber ameaças nas redes sociais após usuários difundirem mensagens vinculando a candidata ao atentado a Jair Bolsonaro (PSL).

No último dia 6, Bolsonaro levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O candidato está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Procurada, a Polícia Federal informou ter sido consultada informalmente pelo PT sobre a possibilidade de fazer a segurança de Manuela D’Ávila, mas respondeu à legenda que somente o candidato a presidente tem direito à segurança durante o período eleitoral.

De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a equipe de policiais federais que faz a segurança dos candidatos passará de 21 agentes para 25.

Os argumentos

No pedido ao TSE, a coligação do PT argumenta entre outros pontos que, nas redes sociais, se tornou “viral” a mensagem vinculando Manuela D’Ávila a Adélio Bispo de Oliveira, que, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, disse ser o responsável pela facada em Bolsonaro.

A coligação ressalta, em seguida, que o ataque a Jair Bolsonaro gerou “enorme comoção” nos apoiadores do candidato e “muitos deles, revoltados”, passaram a compartilhar conteúdo falso na internet.

“Esta cólera generalizada, que se alimenta de informações inverídicas como a relatada, é terreno fértil para os ditos ‘justiceiros’ que pretendem vingar seu ‘mártir’ fazendo justiça com as próprias mãos”, argumenta.

Diante disso, a coligação reforça que as publicações vinculando Manuela ao atentado chegaram a milhares de pessoas e, com isso, geraram sentimento de “vingança” contra a candidata a vice-presidente. E pede:

“Oficie-se a Direção Geral da Polícia Federal para que tome ciência dos fatos narrados e adote as providências que julgar cabíveis, inclusive reforçando a segurança da candidata Manuela D’Ávila”.

Retirada de conteúdo

Ainda no documento enviado ao TSE, a coligação do PT pede ao tribunal que determine a suspensão imediata do conteúdo que vincula Manuela D’Ávila ao autor do ataque a Bolsonaro.

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