A família da vítima fez um boletim de ocorrência e a polícia abriu um inquérito para investigar o caso. Caroline prestou depoimento e alegou que a criança que ficou com ela teria sido abusada sexualmente por Carlos.
O abuso não foi comprovado e a mulher confessou que procurou por criminosos para armar uma “emboscada” ao pedreiro.
“Ela confessa que atraiu a vítima que está desaparecida até o local dos fatos onde estava todo mundo, mas ainda não foi encontrado o corpo. Um veículo foi apreendido com vestígios de sangue. Seria o carro do pai da criança”, explica o delegado Alceu Lima de Oliveira Junior.
Ainda segundo Oliveira Junior, o “tribunal do crime” já atuou por diversas vezes em São José do Rio Preto. “São pessoas de facção criminosa que se consideram juízes para julgar uma pessoa que teria cometido um crime ou algo que eles não aprovassem. É uma espécie de justiça paralela? Eles acreditam que sim.”
Caroline e mais três suspeitos de participar do crime foram presos temporariamente, dentre eles, o pai biológico da criança, que está com a família. Os dois filhos do casal estão em um abrigo, sob guarda da Justiça.