A Polícia Civil procura por outras possíveis vítimas do morador de rua que estuprou uma jovem de 17 anos na semana passada ao voltar da escola, São Roque (SP).
Redação Publicado em 21/09/2017, às 00h00 - Atualizado às 08h09
A Polícia Civil procura por outras possíveis vítimas do morador de rua que estuprou uma jovem de 17 anos na semana passada ao voltar da escola, São Roque (SP).
A investigação divulgou a foto de Cleber Simões de Olivera, 33 anos, que permanece preso em uma cadeia da região após ser reconhecido pela estudante. A vítima o viu assim que deixou a delegacia onde foi registrar a ocorrência. O homem estava deitado na rodoviária da cidade, perto da delegacia, um dia depois do crime.
Ainda segundo a polícia, o rapaz estava desempregado e disse em depoimento que morava há dois anos na rua. Até então ele não tinha passagens por crimes.
A adolescente de 17 anos procurou a polícia e registrou o ataque na terça-feira (12). No dia anterior, ela foi surpreendida ao descer do ônibus e ser arrastada para um matagal.
No primeiro momento, a jovem conta que achou que seria um assalto até que o agressor sacou uma faca e a arrastou para um matagal, onde o crime foi consumado. “Ele falou assim: ‘Se não fizer o que eu pedir, vou te esfaquear’. Eu fiquei com medo”, diz.
De acordo com a vítima, ela foi agredida com puxões de cabelo e teve a boca tampada antes mesmo de conseguir pedir ajuda. “Ele começou a puxar o meu cabelo para trás e chegou a abusar de mim. Ninguém escutava”, lembra a jovem antes de conseguir se esquivar, morder o braço dele e fugir. Apenas no dia seguinte o ataque foi registrado.
“A polícia acordou ele e eu falei: ‘Se for um homem com olhos esbugalhados e sem dentes, é ele’.”
O homem foi encaminhado à delegacia, onde a jovem o reconheceu através de um vidro. Uma mochila carregada por ele também foi revistada e nela estavam as roupas descritas pela jovem no dia do crime: uma blusa de moletom e uma bermuda suja de sangue.
A vítima passou por atendimento na Santa Casa de Sorocaba (SP). No atendimento médico, foram realizados o exame de corpo de delito e a aplicação de medicamentos para evitar prováveis doenças sexualmente transmissíveis.
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