A Polícia Civil investiga a mensagem publicada em uma rede social que ameaça gays por meio de grupos de extermínio em Goiás. O texto foi postado nos
Redação Publicado em 30/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h01
A Polícia Civil investiga a mensagem publicada em uma rede social que ameaça gays por meio de grupos de extermínio em Goiás. O texto foi postado nos comentários de uma transmissão ao vivo do jornal O Popular, logo após o resultado das eleições, no domingo (28). A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás, e o Ministério Público Estadual também acompanham o caso.
“Grupos de extermínio dos gays no Goiás. Vamos juntos lutar pela família brasileira e por fim nesses filhos do demônio. A favor da família tradicional. Gay bom é [gay] morto, junte-se a nós”, cita o post.
O perfil no Facebook responsável pela publicação tinha o nome de uma mulher. Tanto a página quanto a mensagem foram apagadas logo após a publicação e repercussão do caso.
A mulher que seria a dona do perfil se apresentou espontaneamente à Polícia Civil para prestar depoimento. Segundo a titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), delegada Sabrina Leles, a internauta alega que pegaram a foto e o nome dela para criar um perfil falso.
“Ela nega que tenha sido ela a autora. No entanto, a polícia não descarta a possibilidade de que talvez tenha sido ela a autora da mensagem. Entendemos que a mensagem foi um ato de terrorismo”, disse a delegada.
O G1 tenta contato com a internauta, por mensagem e ligação de celular, para que ela se pronuncie sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
O Ministério Público de Goiás recebeu denúncias de nove pessoas que se sentiram ameaçadas pela mensagem. Os documentos foram reunidos e serão encaminhados a alguma promotoria, que ainda não foi definida, para a devida investigação.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO publicou uma nota para manifestar “indignação e veemente repúdio institucional ao discurso de ódio e incitação à violência”. Membro da Comissão da Diversidade Sexual do órgão, a advogada Chynthia Barcellos afirma que é imprescindível a investigação do caso.
“Situação que precisa ser apurada, que aconteceu em rede social e que viola o dano moral, não só o individual quanto o coletivo. Afeta várias pessoas e deve ser para que não ocorra mais vezes”, afirmou a advogada.
O G1 pediu, por e-mail, um posicionamento à assessoria de imprensa do Facebook para saber se a empresa tomará alguma medida em relação ao post da internauta e aguarda retorno. De qualquer forma, em seu termo de serviços, a empresa proíbe que o produto seja utilizado para fazer ou compartilhar algo discriminatório, que infrinja ou viole direitos de outra pessoa.
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