O Ministério Público de Sorocaba (SP) pediu a prisão do ex-secretário e vereador impedido de exercer Marinho Marte por desobediência e eventual coação de
Redação Publicado em 12/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h10
O Ministério Público de Sorocaba (SP) pediu a prisão do ex-secretário e vereador impedido de exercer Marinho Marte por desobediência e eventual coação de testemunhas em processo sobre “mensalinho.” O pedido, feito pelo promotor de Justiça Orlando Bastos Filho, foi protocolado no dia 5 de julho.
Ao G1, Marinho Marte informou que ele e o assessor estão dentro do prazo concedido para prestar as informações necessárias ao Ministério Público.
Ele é investigado por supostas cobranças de parte dos salários de ex-assessores do gabinete dele na Câmara Municipal. O MP protocolou denúncia quando Marinho era secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas.
De acordo com documento, expedido em caráter de urgência, os réus – Marinho e um assessor – continuavam coagindo testemunhas no processo. No pedido, o promotor afirma que as testemunhas eram procuradas várias vezes ao dia como se ainda fossem servidores de Marinho Marte.
Vereador Marinho Marte questionou parecer que impedia a votação de Anselmo Neto (Foto: Eduardo Ribeiro Jr./G1)
Além do pedido de prisão em flagrante dos réus por desobediência e eventual coação no curso do processo, o MP aplicou a multa de R$ 1,8 milhão por importunar as testemunhas.
O promotor explica no pedido que as testemunhas ouvidas pelo MP negaram na época que Marinho Marte cobrava parte dos salários deles, porém, após algum tempo, essas testemunhas voltaram atrás e disseram que eram obrigados a dar parte dos ganhos ao então vereador.
De acordo com o que está escrito no processo, um dos ex-assessores de Marinho continua cobrando dinheiro de uma assessora que trabalhava no gabinete do ex-vereador e ainda é funcionária da Câmara.
Em novembro de 2017, o secretário foi denunciado pelo promotor Orlando Bastos Filho por tentar impedir as investigações sobre a cobrança de “mensalinho” dos assessores de gabinete, na época em que atuava no Legislativo.
De acordo com a denúncia, Marinho Marte teria ameaçado os assessores e cobrado parte do salário dos funcionários para pagar agência de publicidade nas redes sociais. O valor seria entre R$ 280 e R$ 300 por mês de cada assessor.
Na decisão, a Justiça determinou que todos os envolvidos mantenham um distanciamento de 100 metros, sob pena de multa de R$ 5 mil.
Marinho foi eleito vereador em 2016, pela nona vez consecutiva, mas está licenciado desde o início do ano para compor a equipe de governo do prefeito José Crespo (DEM).
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