A Justiça do Paraguai determinou neste sábado que Ronaldinho e Assis seguirão em prisão preventiva no caso dos documentos falsos. Após audiência de cerca de
Redação Publicado em 07/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 19h26
A Justiça do Paraguai determinou neste sábado que Ronaldinho e Assis seguirão em prisão preventiva no caso dos documentos falsos. Após audiência de cerca de quatro horas, a juíza Clara Ruíz Díaz decidiu manter a reclusão dos brasileiros, que pode durar até seis meses.
Agora, a dupla retornará a Agrupación Especializada, uma delegacia da Polícia Nacional em Assunção, onde aguardarão as próximas decisões da Justiça.
Ronaldinho e Assis tiveram prisão preventiva por medida cautelar decretada na última sexta-feira, sob justificativa de que a dupla poderia deixar o Paraguai e atrapalhar no andamento das investigações.
Na audiência deste sábado, a defesa dos brasileiros alegou que Assis tinha doenças cardíacos que justificariam a prisão domiciliar; porém não tinham documentos suficientes para provar a condição, que foi negada.
Entenda o caso
Ronaldinho e Assis tiveram passaportes e cédulas de identidade falsas apreendidos pela Justiça paraguaia após busca realizada na última quarta-feira, no hotel em que o ex-jogador estava hospedado, em Assunção.
Ronaldinho foi ao Paraguai para evento da ONG Fundação Fraternidade Angelical, e ao desembarcar no país, chamou atenção pela documentação apresentada. Horas depois, membros do Ministério do Interior e do MP realizaram a busca e apreenderam carteiras de identidade do Paraguai e passaportes falsos, além dos celulares da dupla.
Na primeira avaliação do MP, os brasileiros admitiram o erro e auxiliaram a Justiça no andamento das investigações. O Ministério se apoiava no recurso de “critério de oportunidade”, presente no Código Penal do Paraguai, e que livraria Ronaldinho e Assis de uma acusação formal.
“O senhor Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, forneceu vários dados relevantes para a investigação e, atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que está a consideração do Juizado Penal de Garantias”, declarou o procurador Federico Delfino na última quinta-feira.
Na sexta-feira, o juiz paraguaio Mirko Valinotti descordou da tese apresentada pelo Ministério e reencaminhou o caso para o MP. Horas depois, a Justiça decretou a prisão preventiva sob medida cautelar como forma de impedir que a dupla deixasse o Paraguai.
Neste sábado, Ronaldinho e Assis passaram por nova audiência pública, agora para avaliar a prisão preventiva. Após quatro horas de sessão, a decisão foi mantida e os brasileiros retornaram a Agrupación Especializada.
O uso de documentos públicos com conteúdo falso pode levar a pena de cinco anos ou multa no Paraguai.
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