A desembargadora Marília Castro Neves foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), nesta sexta-feira, a pagar uma indenização à família da vereadora
Redação Publicado em 31/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h10
A desembargadora Marília Castro Neves foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), nesta sexta-feira, a pagar uma indenização à família da vereadora Marielle Franco, assassinada numa emboscada em março de 2018, ao lado de seu motorista Anderson Gomes.
A informação foi antecipada pela coluna de Ancelmo Gois, no GLOBO. A magistrada é processada por parentes da parlamentar por causa de um post feito nas redes sociais onde dizia que Marielle era engajada com bandidos, mais especificamente de uma das maiores facções criminosas do Rio, e que a esquerda tentava “agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”.
O processo corre em sigilo na 21ª Vara Cível do Rio. A irmã de Marielle, Anielle Franco, usou as redes sociais para se manifestar sobre a decisão:
“A desembargadora que disse que a minha irmã tinha envolvimento com bandidos, foi condenada por danos morais e vai ter que pagar uma indenização a nossa família. É o mínimo, mas não paga o preço de ver a história da minha irmã sendo deturpada dias após o seu assassinato. Quiseram matar minha irmã duas vezes. Mas não permitiremos! Seguiremos o resto da vida defendendo a memória, o legado, e a honra de Marielle!”, escreveu.
Quem também se manifestou nas redes sociais foi a deputada estadual Mônica Francisco (PSOL). “Que aprendam respeitar a história, o legado e a memória de Marielle. Se tem gente que só sente no bolso, que sinta profundamente”, escreveu a parlamentar.
A decisão cabe recurso, tanto para a desembargadora, quanto para a família de Marielle.
Na época, em março de 2018, Marília Castro Neves disse ter agido de forma precipitada, e afirmou sobre a postagem contra Marielle:
“No afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei de forma precipitada notícias que circulavam nas redes sociais. A conduta mais ponderada seria a de esperar o término das investigações, para então, ainda na condição de cidadã, opinar ou não sobre o tema”.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Marília Castro Neves.
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IG
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