O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participou de comício com aliados e artistas na Lapa, Centro do Rio, na noite desta terça-feira (23). O
Redação Publicado em 24/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h34
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participou de comício com aliados e artistas na Lapa, Centro do Rio, na noite desta terça-feira (23). O evento foi marcado por críticas do rapper Mano Brown ao próprio partido.
Brown fez um discurso crítico ao PT, insinuando que o partido não entendeu a população e pode ter que pagar pelo que chamou de erro de comunicação.
“A comunicação é a alma. Se não está conseguindo falar a língua do povo vai perder mesmo. Falar bem do PT para a torcida do PT é fácil. Tem uma multidão que não está aqui que deveria ser conquistada”, disse Brown.
“Se nós somos o Partido dos Trabalhadores, o partido do povo tem que entender o que o povo quer. Se não sabe, volta para a base e vai procurar saber”, disse ele, em outro momento. O rapper foi vaiado por parte do público. Pouco depois, deixou o palco e foi embora.
Logo em seguida, Caetano Veloso pegou o microfone e o defendeu.
“Eu acho que a fala de Mano Brown é muito importante porque traz a complexidade do nosso momento. A mera festa pode parecer que temos uma mensagem simples a passar. O Brasil tem sido bombardeado há algumas décadas por uma imbecilização planejada em que filósofos têm dito palavrões para acostumar a mente brasileira à ideia de que o cafajeste é que nos representa. Temos que negar isso dentro de nós – não só nós que estamos aqui, que já lutamos contra isso, mas encontrar meios de dizer àqueles que se deixaram hipnotizar por essa onda. Eu estou aqui por isso, em parte como vocês, em parte como Mano Brown”.
Próximo ao fim do ato, Haddad também comentou as afirmações feitas pelo cantor e líder dos Racionais MC.
“Eu compreendo, entendo e respeito o que disse o Mano Brown. Respeito muito. Primeiro porque ele veio aqui. Ter vindo aqui tem um significado muito importante. O que ele disse é sério. Tem irmãos e irmãs nossos que estão na periferia revoltados com tudo que está acontecendo e com razão. Nós precisamos dar razão às pessoas para conquistar as pessoas. Não estou falando dos coxinhas que sempre nos odiaram – estou falando das pessoas estão revoltadas porque estão desempregadas, que deixaram a universidade porque não têm como se manter. Porque saem de casa procurando um destino, procurando um trabalho e não encontram. Essas pessoas, nós precisamos abraçar daqui para domingo. Nós precisamos sentar para conversar. Nós precisamos dialogar – eles não são nossos inimigos”.
Também participaram do ato artistas como Chico Buarque, que ergueu uma placa com o nome da vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada em março. Também discursaram Guilherme Boulos, do PSOL, e a vice de Haddad, Manuella D’Avilla (PCdoB).
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