Uma fisiculturista foi presa na operação realizada pelas polícias Civil e Militar em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro começou contra o tráfico de drogas na manhã desta terça-feira (4) em Itaperuna, no Noroeste Fluminense.
Ao todo, as equipes buscam cumprir 47 mandados de prisão, e 47 mandados de busca e apreensão e de prisão. Dezenove mandados já foram cumpridos.
![Polícia afirma que fisiculturista fornecia drogas para o chefe do tráfico em Itaperuna — Foto: Reprodução redes sociais e Éder Souza/Inter TV](https://spdiario.com.br/media/uploads/legacy/c/0/8554fcdc14c01b1a5725e1d4aaaa2ae7e26f97a0.jpg)
Polícia afirma que fisiculturista fornecia drogas para o chefe do tráfico em Itaperuna — Foto: Reprodução redes sociais e Éder Souza/Inter TV
A fisiculturista Iara Silva foi presa no bairro Cachambi, na Zona Norte do Rio. Segundo a Polícia Civil, ela tinha envolvimento com o chefe do tráfico em Itaperuna e se tornou fornecedora de drogas da região.
Ainda de acordo com a polícia, ela financiava a categoria de fisiculturismo com o dinheiro do tráfico de drogas.
A operação Gólgota 2 atua em cerca de seis pontos da cidade do Noroeste. Cães farejadores também participam. A ação é uma continuação das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRJ que também levaram à prisão de 11 pessoas em 2014 na Operação Gólgota.
![Operação cumpre mandados de prisão contra o tráfico em Itaperuna — Foto: Éder Souza/Inter TV](https://spdiario.com.br/media/uploads/legacy/c/d/4f67c47276836806449895baf05e46cd4a0cff53.jpg)
Operação cumpre mandados de prisão contra o tráfico em Itaperuna — Foto: Éder Souza/Inter TV
Investigações apontam ‘estrutura empresarial’
De acordo com a denúncia feita pela Promotoria de Investigação Penal de Itaperuna em 2014, a quadrilha, ao longo do tempo, construiu “uma verdadeira estrutura empresarial, tendo como foco a divisão, ainda que flexível, de tarefas, em que cada membro desempenhava uma função essencial para o sucesso da empreitada”.
As investigações verificaram que muitos integrantes, mesmo estando presos, continuavam a exercer suas atividades, traficando entorpecentes tanto dentro das unidades prisionais quanto comandando operações do lado de fora.
O grupo também teria acesso a armas de fogo dos mais variados calibres e se beneficiava do uso de menores para desempenhar o tráfico de drogas. Os adolescentes, inclusive, faziam uso das redes sociais para comunicar suas atividades ilegais e reforçar seu vínculo com a organização criminosa, segundo as investigações.