Cinco dias após o barco Anna Karolinne III naufragar no Rio Jari, a cerca de 100 quilômetros do município de Laranjal do Jari, ao sul do Amapá, o número de
Redação Publicado em 04/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h12
Cinco dias após o barco Anna Karolinne III naufragar no Rio Jari, a cerca de 100 quilômetros do município de Laranjal do Jari, ao sul do Amapá, o número de corpos resgatados chega a 22. Desde o início dos trabalhos de busca, 49 pessoas foram resgatadas com vida.
A partir do relato de parentes, as equipes de resgate calculam que ao menos 13 pessoas dadas como desaparecidas estariam a bordo da embarcação. Segundo o Corpo de Bombeiros, a quantidade exata de pessoas a bordo no momento do naufrágio ainda é incerta, pois o controle de passageiros era feito de forma precária.
Segundo o tenente Paulo Roberto de Almeida Worrel, da assessoria do Corpo de Bombeiros, sobreviventes relataram que o barco, com capacidade para transportar 242 pessoas, não estava lotado. Inicialmente, as autoridades trabalhavam com a estimativa de que havia entre 60 e 70 viajavam no Anna Karolinne III.
Na noite de ontem (3), o governador Waldez Góes decretou situação de emergência na área afetada pelo naufrágio. O Decreto nº 0869 permite ao Poder Público estadual agilizar a aquisição de produtos e serviços necessários ao atendimento às vítimas e seus familiares, incluindo as buscas aos desaparecidos.
O Anna Karolinne III saiu do Porto de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, no fim da tarde de sexta-feira (28). Seu destino era Santarém, no Pará. Na madrugada do sábado (29), o barco naufragou no Rio Jari, a cerca de 100 quilômetros do município de Laranjal do Jari. A maior parte dos sobreviventes foi resgatada nas primeiras horas do acidente. Até a noite de domingo (1), 46 pessoas já tinham sido encontradas com vida.
Ainda no domingo, o governo do Amapá montou, no quartel do Corpo de Bombeiros de Santana, um Centro de Apoio e Acolhimento para prestar assistência aos parentes das vítimas. Aeronaves do Grupo Tático Aerotransportado e profissionais de saúde, incluindo psicólogos, foram deslocados para a região.
Para ajudar nas buscas, o governo do Pará cedeu mergulhadores e duas aeronaves. A operação, que reúne profissionais da Marinha, Corpo de Bombeiros e das polícias militares do Amapá e do Pará. O governo do Amazonas também cedeu quatro mergulhadores especialistas em buscas em águas profundas. Os profissionais chegam hoje a Macapá.
Todos os corpos resgatados estão sendo encaminhados para identificação e necrópsia pela Polícia Técnico-cientifica, em Macapá, por ter a estrutura mais próxima do local do naufrágio.
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