Uma conta de água de mais de R$ 5 mil assustou um morador da zona leste de Bauru (SP) que mantinha uma média mensal de cerca de R$ 60. Em outro ponto na
Redação Publicado em 24/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 07h28
Uma conta de água de mais de R$ 5 mil assustou um morador da zona leste de Bauru (SP) que mantinha uma média mensal de cerca de R$ 60. Em outro ponto na cidade, no extremo da zona sul, moradores do Jardim Mary até pagam pouco, mas sofrem com a falta de abastecimento.
Os dois casos denunciam os problemas no serviço de abastecimenro de água na cidade. O presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Eric Fabris, prometeu resolução para ambas as situações.
Para o caso do aposentado Adão Dias do Prado, morador há 25 anos no Jardim Ivone, Fabris explica que contas com valor muito mais alto que o normal acontecem com uma certa frequência.
Consumidor de Bauru reclama de conta de água de R$ 5 mil
Segundo o presidente da autarquia, muito provavelmente o consumidor tem um vazamento oculto NA casa que precisa ser encontrado. Para isso, ele orienta o aposentado a procurar o posto da DAE no Poupatempo para receber explicações de como achar o tal vazamento.
“Se achar o vazamento, ele será documentado e a conta recalculada com base na média anterior. O hidrômetro também será aferido, mas com certeza ele não consumiu tudo isso de água e seu caso terá de ser resolvido”, explica Fabris.
Já o caso do Jardim Mary é mais complicado, segundo o DAE. Fabris explica que aquela região tinha uma baixíssima densidade populacional e a rede de água estava dimensionada para essa realidade.
A aposentada Benedita da Silva, moradora do Jardim Mary, usa uma caneca para fazer os trabalhos de casa (Foto: Reprodução / TV TEM)
No entanto, após o surgimento de um assentamento no local, Fabris alega que apareceram diversas ligações clandestinas que afetaram o abastecimento.
Ele explica que o DAE vai atuar na fiscalização, mas estuda redimensionar o abastecimento na região com a construção de uma nova adutora.
“Como os assentados também precisam de água e têm esse direito, estamos trabalhando num projeto para fazer uma adutora para reforçar a região. Mas pode demorar, porque lá dependemos da transposição de uma rodovia [João Ribeiro de Barros] e de autorização da Artesp”, conclui Fabris.
O DAE estima que essa obra no Jardim Ivone demore de quatro a cinco meses, mas promete, nesse meio tempo, socorrer os moradores com caminhões-pipa.
Jardim Mary, na zona de sul de Bauru, precisará de uma nova adutora: prazo da obra previsto para quatro ou cino meses (Foto: Reprodução / TV TEM)
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