Ele vive no mais emblemático de todos, Saint-Denis, palco de violentos protestos que acabaram se espalhando pela França em 2005. À época, a população saiu às
Redação Publicado em 13/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h27
Ele vive no mais emblemático de todos, Saint-Denis, palco de violentos protestos que acabaram se espalhando pela França em 2005. À época, a população saiu às ruas para manifestar insatisfação com o alto desemprego e a brutalidade policial. Quinze anos depois, Saint-Denis figura como uma das regiões da França com os mais altos índices de criminalidade, desemprego e, agora, mortalidade pelo novo coronavírus.
Sociólogo Hamza Esmili acredita que confinamento é um conceito burguês que pressupõe que todos têm casas próprias para se refugiar
“É como se a vida dos pobres não tivesse nenhum valor”, afirma Esmili em entrevista à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.
A pandemia atingiu com força os franceses e a economia do país. Na semana passada, o Banco da França anunciou uma queda de 6% no PIB, o pior desempenho trimestral desde 1945. E o número de infectados segue aumentando. Até esta segunda-feira (13), o país havia registrado 133 mil casos da doença e 14 mil mortes.
Para o sociólogo francês, o confinamento é um luxo que não chega às classes mais pobres, que precisam continuar trabalhando para sobreviver.
“Acredito que obviamente o confinamento é necessário para frear a pandemia atual. Mas, como sociólogo, vejo que a ideia de confinamento tem um certo número de pressupostos e não corresponde à realidade. Especialmente, não corresponde à realidade da população nos bairros mais pobres.”
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