O Natal de 2018 deve movimentar R$ 53,5 bilhões em compras, segundo previsão do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional dos
Redação Publicado em 08/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h42
O Natal de 2018 deve movimentar R$ 53,5 bilhões em compras, segundo previsão do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgada nesta quinta-feira (8).
O desempenho do varejo deve ficar estável em relação ao Natal do ano passado, quando considerada a inflação do período. Em 2017, o SPC previu uma injeção de R$ 51,2 bilhões na economia.
A entidade prevê que 110 milhões de brasileiros vão presentear neste Natal, o que equivale a 72% dos consumidores ouvidos pela pesquisa. Outros 9% disseram que não vão comprar presentes, ao passo que 19% ainda não se decidiram, percentual bem acima dos anos anteriores.
Para a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, a maior parcela de brasileiros que não sabem se vão fazer compras neste Natal indica que, apesar da saída da crise, o cenário das eleições deixou muita gente em compasso de espera.
“A boa notícia é que, mesmo com mais consumidores indecisos, o percentual dos que planejam gastar mais neste Natal subiu para 27%, oito pontos percentuais acima do último ano”, destaca Marcela.
A pesquisa foi feita em 27 capitais brasileiras e ouviu consumidores acima de 18 anos e de todas as classes sociais na primeira quinzena de outubro.
Flávio Borges, superintendente de finanças do SPC — Foto: Tais Laporta/G1
Ainda segundo a pesquisa, 85% dos consumidores disseram que vão pesquisar os preços com o objetivo de economizar, e a internet será a escolha de 67% para essa consulta. Mas as lojas de rua e shoppings ainda serão usadas para esse fim para 49% e 47%, respectivamente.
Para o superintendente de finanças, do SPC, Flavio Borges, o desempenho estável das vendas neste Natal deve ser visto como um copo “meio cheio”. “Ainda tem muita gente sem dinheiro, endividada e sem emprego. Se não caiu, já é um bom sinal”.
Ele destacou que o momento de elevada incerteza eleitoral em que foi feita a pesquisa também influenciou o resultado. “Agora que o quadro está definido, a intenção pode mudar, já que as pessoas tendem a gastar mais quando a crença no futuro é melhor”, acrescentou.
O superintendente de finanças do SPC disse também que há indícios de que a Black Friday vem impactando o desempenho do varejo no Natal, não no volume das vendas, mas no preço dos produtos, especialmente no segmento de eletroeletronicos.
A Black Friday é uma data promocional adotada no Brasil com inspiração nos Estados Unidos. Este ano, ela acontece no dia 23 de novembro.
Segundo Borges, a sazonalidade de consultas ao SPC Brasil mudou por conta da data. “Antes existia um pico na véspera do Natal, mas essa sazonalidade mudou de um jeito que novembro está quase tão forte quanto dezembro”, disse.
“Na prática, a Black Friday não tira as vendas do Natal, mas dependendo do produto ela obriga o varejista a vender mais barato em uma época que não precisaria, para não perder as vendas”, explica. “Muitos varejistas não gostam da Black Friday porque poderia vender organicamente em novembro sem precisar baixar preços”, diz.
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