O Ministério Público disse na tarde desta quinta-feira (29) que a CCR precisou criar um esquema de caixa dois para fomentar um pagamento ilegal para diversas
Redação Publicado em 29/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h36
O Ministério Público disse na tarde desta quinta-feira (29) que a CCR precisou criar um esquema de caixa dois para fomentar um pagamento ilegal para diversas campanhas políticos partidárias. De acordo com o MP, o esquema ocorreu entre 2009 e 2013 e movimentou R$ 44,6 milhões em caixa dois.
O MP não citou os nomes dos 15 políticos citados no acordo de leniência firmado com a CCR> A GloboNews apurou que entre eles estão o ex-governadores de São Paulo, José Serra e Geraldo Alckmin (ambos do PSDB), além de políticos como deputado estadual Campos Machado (PTB).
Serra e Machado dizem que tiveram as contas aprovadas pela Justiça. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa de Geraldo Alckmin e aguarda resposta. (veja ao final da reportagem o que dizem os citados).
Segundo informou em entrevista coletiva o promotor José Carlos Blat, da Promotoria do Patrimônio Público do MP, a CCR “precisou criar um caixa dois para fomentar um pagamento ilegal para diversas campanhas político-partidárias”.
A empresa assinará acordo com o MP do estado, um “termo de autocomposição”, em que se compromete a pagar R$ 81,5 milhões para encerrar processo civil envolvendo a companhia e algumas de suas controladas.
“Não fosse a autocomposição, o MP jamais, em tempo algum, teria qualquer tipo de informação daquilo que está surgindo a partir de agora contra vários – não é um nem dois, são vários políticos -em valores, se comprovados, significativos de caixa dois”, afirmou o promotor José Carlos Blat.
“São pelo menos, de personalidades importantes, que tiveram uma importância no cenário estadual ou nacional, pelo menos uns dez políticos bastante conhecidos. Agora isso depende de uma produção de provas”, disse Blat.
Sobre os partidos, o promotor disse que “são todos aqueles conhecidos – os de sempre, talvez”.
O Grupo CCR atua na área de infraestrutura, em segmentos de concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços. A companhia é responsável pela administração de algumas das rodovias mais importantes de São Paulo, como a Anhanguera, a Bandeirantes, a Castello Branco e a Raposo Tavares, além de serviços de mobilidade urbana como o Metrô da capital, com as empresas ViaQuatro e ViaMobilidade.
O promotor explicou que a CCR efetuava o pagamento dos contratos de marketing e em seguida, parte do dinheiro era devolvido era devolvido à empresa, para diretores ou ex-diretores. Esses dirigentes, por sua vez, entregavam os valores a pessoas ligadas a partidos políticos.
As investigações duraram cerca de cinco meses. O promotor informou que o MP tem ouvido depoimentos de ex-dirigentes da CCR e coletado documentos. Até o momento, no entanto, não há “qualquer indicativo de atos de corrupção”.
“O que temos é o fomento, ou a criação, de um caixa dois para campanhas politico-partidarias”, explicou Blat.
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