Durante a 34ª Reunião do Conselho de Governo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o Brasil está propondo investigação na Organização
Redação Publicado em 09/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h51
Durante a 34ª Reunião do Conselho de Governo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o Brasil está propondo investigação na Organização Mundial da Saúde (OMS) e a reformulação da instituição.
“O Brasil está propondo uma investigação, junto com um grupo de outros países, um processo de reforma da OMS. Estamos coordenando com Austrália, União Europeia e outros países para esse imprescindível exame do que aconteceu e do que está acontecendo com a OMS”, disse. ” Cada dia é uma decisão, esse vai e vem da OMS prejudica os esforços de todos os países”.
A afirmação ocorre depois que a OMS sugeriu que a transmissão de coronavírus por pessoas assintomáticas é considerada “rara”.
O chanceler questionou os procedimentos adotados pela OMS e disse que o Itamaraty acompanha com muita preocupação o trabalho da agência.
“O Itamaraty, sempre em coordenação com o Ministério da Saúde, acompanha o papel da OMS com muita preocupação. Falta de independência da OMS, aparentemente, falta de transparência e coerência, sobretudo. Falta de coerência no posicionamento, na orientação sobre aspectos essenciais”, disse o Araújo.
“A origem do vírus, o compartilhamento de amostras, o contágio por humanos, nos modos de prevenção, na quarentena, no uso da hidroxicloroquina, na indumentária de proteção e agora na intransmissibilidade por assintomáticos. Em todos esses aspectos a OMS foi e voltou, às vezes mais de uma vez. Isso nos causa preocupação”, declarou ainda.
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