Aos que se preocuparam e fizeram suas orações na noite passada o meu muito obrigado! Tudo correu bem, graças a Deus e aos que estão cuidando de minha saúde e recuperação, faxineiros, enfermeiros, psicólogo, fisioterapeuta e médicos. Seguimos firmes!
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando uma evolução clínica estável,
Redação Publicado em 14/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 12h17
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando uma evolução clínica estável, segundo boletim divulgado pelo Hospital Albert Einstein na noite desta quinta-feira (13).
Na noite de quarta (12), o presidenciável passou por cirurgia de emergência para desobstruir o intestino.
Ainda de acordo com o Hospital, Bolsonaro está recebendo analgésicos para controle de dor e não apresentou sangramentos ou outras complicações após o procedimento.
“Permanece afebril, sem sinais de infecção e com função renal normal. Se mantém em jejum oral e com alimentação parenteral (endovenosa) exclusiva. Ainda não há previsão de alta da UTI.”
Também disse que sua equipe está unida. “Muita coisa vem sendo falada na tentativa de nos dividir e consequentemente nos enfraquecer. Não caiam nessa! Desde o início sabíamos que a caminhada não seria fácil, por isso formamos um time sólido e preparado para a missão de mudar o Brasil! Não há divisão!”, afirmou nas redes sociais.
O procedimento durou duas horas e terminou por volta das 23h30 de quarta. Segundo os médicos, a nova intervenção foi bem-sucedida e o candidato passa bem. Ele não sentiu dores nem teve náusea durante a madrugada. Bolsonaro foi levado para o mesmo leito onde estava antes da cirurgia, e voltou a ter o protocolo de cuidados de UTI.
Carlos Bolsonaro, um dos filhos do candidato, fez na manhã desta quinta um post nas redes sociais sobre a cirurgia.
Na noite de quarta, o hospital informou que Bolsonaro teve “distensão abdominal progressiva e náuseas”, e precisou passar por uma tomografia no abdômen. O exame identificou presença de aderência obstruindo o intestino delgado. Segundo o hospital, a solução do problema era cirúrgica.
Em uma das três perfurações sofridas no intestino delgado, formou-se uma fístula, um pequeno orifício, que provocou inflamação e gerou o quadro de aderência, que é uma obstrução intestinal.
De acordo com médicos especialistas, a aderência (ou a união de dois tecidos do corpo) ocorreu em decorrência da cicatrização interna em áreas que sofreram incisão cirúrgica, no caso, a realizada após a facada.
A aderência foi causada pela inflamação decorrente do trauma e dificultou a passagem de alimentos pelo intestino. Na cirurgia, as fístulas foram suturadas e as aderências foram liberadas.
“Além disso, constatou-se um extravasamento de secreção entérica (secreção intestinal) a montante do ponto de obstrução em uma das suturas realizadas anteriormente para correção dos ferimentos intestinais. Em grandes traumas abdominais esta complicação é mais frequente do que em cirurgias programadas”, diz o boletim da manhã desta terça (leia a íntegra acima). “A limpeza abdominal foi realizada como feito rotineiramente.”
Todos os pontos de possível obstrução foram tratados para reduzir a chance de novos problemas na região.
A alimentação voltou a ser parenteral (endovenosa) desde a tarde de quarta. A dieta será liberada quando se reestabelecer o trânsito gástrico. O tipo de dieta será decidido após a liberação.
Bolsonaro sofreu um atentado na última quinta-feira (6) e foi atingido por uma facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro precisou passar por cirurgia após sofrer lesões nos intestinos delgado e grosso, e foi encaminhado para o Albert Einstein no dia seguinte.
A previsão inicial de internação era de sete a dez dias. Médicos e parentes do presidenciável disseram que a nova cirurgia, porém, deve atrasar a alta.
Depois de sair do hospital, o candidato será submetido a outra cirurgia de grande porte para “reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia”.
A realização da operação já estava prevista para depois que o candidato tiver alta. Segundo médicos ouvidos pela reportagem, a cirurgia só deve acontecer daqui a dois meses. Nesse meio tempo, Bolsonaro seguirá com a bolsa externa ligada à barriga.
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