A estudante de 22 anos do curso de engenharia florestal ameaçada com frases racistas nas portas do banheiro feminino do campus da Universidade Federal de São
Redação Publicado em 08/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h46
A estudante de 22 anos do curso de engenharia florestal ameaçada com frases racistas nas portas do banheiro feminino do campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Sorocaba (SP), está assustada com as intimidações e em estado de alerta.
No segundo ano do curso, Thalita Suzan Souza é do centro acadêmico, diretora da atlética, vice-presidente do conselho de entidades da universidade, cotista e bolsista. No entanto, o ativismo no movimento estudantil a tornou conhecida na instituição e ao mesmo tempo a difícil identificação de quem possa estar por trás das escritas.
“Quando recebi a informação fiquei em choque. Não esperava tanto ódio e não sei quem poderia fazer algo do tipo porque sou bem ativa politicamente e muita gente me conhece pelas ações”, diz.
Na quarta-feira (7), a direção da UFSCar foi informada sobre o caso e registrou um boletim de ocorrência de ameaça, dano ao patrimônio e discriminação depois que estudantes encontraram as mensagens contra a aluna em dois prédios sem monitoramento por câmera de segurança.
As escritas com caneta mostram as frases : “Preta imunda” e “Vai morrer”. Também duas suásticas que remeteriam ao nazismo foram desenhadas.
Por precaução, a universitária tomará medidas para se defender enquanto as investigações estão em andamento.
“Minha família vem para casa, vou continuar indo normal e só não vou ficar sozinha para evitar qualquer problema”, explica.
A jovem é de São Paulo e mora há dois anos em Sorocaba com um amigo e o namorado.
Em nota, a UFSCar que soube das ameaças na terça-feira (6), que repudia a atitude e que essas agressões preconceituosas não serão toleradas. De acordo com a Direção do Centro de Ciências Humanas e Biológicas, “lamentavelmente, nosso campus entrou na lista das instituições de ensino com aumento de comportamentos inaceitáveis de ódio, que têm se tornado mais públicos e declarados por parte da sociedade brasileira”.
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