Ainda sem consenso, Corinthians descarta “apostas” em busca por técnico;

Carille, Renato Gaúcho, Lisca, Sylvinho… Clube avalia prós e contras das possibilidades.

Definidos os pré-requisitos para o novo técnico do Corinthians, a diretoria alvinegra usou a segunda-feira para se reunir, pensar e debater opções. Ainda não há convicção sobre quem é nome ideal para comandar a equipe.

Porém, mesmo ainda sem um alvo definido e sem formalizar uma proposta por alguém, alguns nomes já foram descartados pela cúpula corintiana. Neste momento, o clube entende que não pode fazer apostas em treinadores ainda não consolidados. Seria arriscado demais.

Neste cenário, Lisca, atualmente no América-MG, e Guto Ferreira, do Ceará, foram descartados.

Também ficou ainda mais distante a possibilidade de ir atrás de um técnico estrangeiro, algo que já era visto como improvável pela questão financeira (com contratos normalmente em dólar) e por uma questão de adaptação ao Brasil e ao futebol do país.

O presidente Duilio Monteiro Alves, junto com sua cúpula, composta pelo diretor Roberto de Andrade e pelo gerente Alessandro Nunes, entende também não ser o momento para o retorno de Fábio Carille. O ex-técnico do Timão tem contrato com time árabe até 30 de junho e ainda não assinou uma renovação.

Outro nome cotado, mas distante neste momento é o de Sylvinho. Ele ainda não foi procurado, embora tenha seu nome frequentemente vinculado ao Corinthians quando há troca de treinador. Foi o gerente Alessandro quem recebeu a sugestão.

Já Dorival Júnior aparece como uma opção “pés no chão” para o Corinthians e ainda não foi descartado, mas tampouco procurado. O treinador tem sondagens e aguarda mais alguns dias para definir seu futuro. O último trabalho terminou em 2020, no Athletico-PR.

E o Renato?

Como publicou o ge, o Corinthians vai levar em consideração, também, o que pensa sua torcida. Neste cenário, Renato Portaluppi aparece como o favorito para o cargo. Ele está sem clube desde sua saída do Grêmio e é visto como uma opção de peso para o clube.

Por seu histórico vencedor, Renato poderia oferecer uma “blindagem” à diretoria. Também pesa a seu favor o histórico de trabalho com jovens jogadores.

O que afasta Renato do Corinthians é a questão financeira. O treinador teria de baixar consideravelmente seu nível salarial comparado ao período do Grêmio para se ajustar ao momento complicado dos cofres corintianos.

Renato Gaúcho está livre no mercado desde saída do Grêmio — Foto: Eduardo Moura / ge

.

.

.

Fonte: Ge- Globo esporte.