A Justiça marcou para o dia 16 de maio a audiência do acusado de matar a jovem Kelly Cadamuro, de 22 anos, após combinar com ela uma carona em um grupo de
Redação Publicado em 03/05/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h29
A Justiça marcou para o dia 16 de maio a audiência do acusado de matar a jovem Kelly Cadamuro, de 22 anos, após combinar com ela uma carona em um grupo de WhatsApp. O caso foi em novembro do ano passado, quando a jovem ia de São José do Rio Preto (SP), onde morava, para Itapagipe (MG), onde encontraria o namorado.
Kelly ofereceu carona em um grupo de Whatsapp e acabou combinando a viagem com Jonathan Pereira Prado. No caminho, segundo a investigação da polícia ele pediu a ela que encostasse o carro para poder urinar. Após a vítima parar o veículo, ele entrou em luta corporal com ela e a matou enforcada. Dias depois de ser preso, ele confessou à polícia que entrou no grupo já com a intenção de cometer o crime.
Além dele, foram presos também Wander Luís Cunha e Daniel Teodoro da Silva, acusados de comprar os pertences roubados da vítima.
A audiência será realizada em Frutal (MG), onde Jonathan está preso. Apesar de ser uma audiência de instrução, a sentença pode sair já neste dia.
“Nessa audiência serão ouvidos os réus, as testemunhas de defesa e de acusação. Mas o juiz pode julgar na própria audiência, já pode até sair a sentença, a não ser que ele peça alguns dias”, explica o advogado da família da Kelly, Jorge Argemiro de Souza Filho, em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (3).
Do lado da defesa, serão ouvidos o namorado de Kelly na época do crime, Marco Antônio da Silva, um tio dela e o frentista de um posto de combustível onde Kelly e o suspeito pararam para abastecer antes do crime.
“Vamos lutar para a pena passar dos 30, 40 anos. Vamos ver também se terá alguma contradição entre eles, se surgir novos fatos para piorar a pena ou incluir novas pessoas”, afirma o advogado.
A estudante de radiologia Kelly Cadamuro sumiu no dia 1º de novembro, após sair de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG), para encontrar com o namorado, de 28 anos.
Segundo parentes contaram à polícia, Kelly participava de um grupo de carona e tinha combinado de levar um casal para a cidade mineira. Na hora da viagem, a mulher desistiu e foi apenas o homem. Kelly não conhecia esse rapaz.
O último contato que a moça fez com a família, ainda de acordo com a polícia, foi quando parou para abastecer o veículo em um posto de combustíveis na BR-153, no noroeste paulista. Depois disso, a família diz que perdeu o contato com ela.
Câmeras do circuito de segurança de um pedágio em Minas Gerais mostraram a jovem passando pela praça de pedágio dirigindo. Logo depois, o carro volta, mas um homem é quem aparece ao volante.
A polícia encontrou o carro da jovem abandonado e sem as quatro rodas, o rádio e o estepe em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP).
O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal (MG), sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A declaração de óbito apontou que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.
As investigações da Polícia Civil apontam que a jovem morreu após ter as mãos e pescoço amarrados e ser arrastada por cerca de 30 metros.
No dia 3 de novembro, três suspeitos foram presos em São José do Rio Preto. Jonathan Pereira Prado confessou ter entrado no grupo de carona com o objetivo de roubar e matar a jovem.
Outro suspeito disse que ajudou a matar a jovem, e o terceiro preso comprou os objetos roubados da vítima. Os três têm passagens por roubo.
Jonathan, que confessou o latrocínio, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária desde março. Ele responde por oito crimes, segundo a polícia.
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