Em nota, o ministério também deu orientações à lactantes e puérperas que apresentem sintomas ou casos positivos da doença
Vitória Tedeschi Publicado em 02/08/2022, às 19h15
Na última segunda-feira (1), o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica com novas recomendações importantes para as grávidas, as mulheres que acabaram de dar à luz (puérperas) e as que estão amamentando para prevenir a varíola dos macacos (monkeypox).
É fato que a varíola pode oferecer um risco maior de sintomas graves para recém-nascidos, crianças e pessoas com deficiências imunológicas. No entanto, os dados sobre a infecção durante gravidez são limitados.
Não se sabe, por exemplo, se as gestantes são mais suscetíveis ao vírus ou se a infecção é mais grave na gravidez. O vírus Monkeypox pode ser transmitido ao feto durante a gravidez ou ao recém-nascido por contato próximo durante e após o nascimento.
Mas, embora ainda sejam necessárias mais pesquisas para explicar melhor os riscos da varíola durante a gravidez, o Ministério da Saúde fez questão de publicar orientações específicas sobre a infecção por gestantes.
Entre elas estão: o uso de máscaras e o uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal e anal).
A pasta também alertou que este grupo deve procurar atendimento médicocaso apresente qualquer um dos sintoma suspeitos para a doença.
O documento ainda ressalta o "rápido aumento do número de casos de MPX [do nome em inglês da doença] no Brasil e no mundo" associado "à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea".
Na mesma nota, também foi declarado que "as gestantes apresentam quadro clínico com características semelhantes às não gestantes". No entanto, alertaram que "podem apresentar gravidade, sendo consideradas grupo de risco para evolução desfavorável.
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