Até esta segunda-feira (1º), 1.347 moradores de rua com mais de 60 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que representa 61% da meta de
Redação Publicado em 02/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h26
Até esta segunda-feira (1º), 1.347 moradores de rua com mais de 60 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que representa 61% da meta de imunização deste público-alvo, informou a Prefeitura de São Paulo.
A vacinação dos moradores de rua começou no dia 12 de fevereiro, após uma solicitação feita pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública de SP. O objetivo da Prefeitura é vacinar 2.196 pessoas.
No entanto, dos 1.718 moradores de rua idosos que estiveram nos postos ou foram abordados pelas equipes até o momento, 371 recusaram a vacinação, o equivalente a 21,6%.
A administração municipal informou ainda que a segunda dose já foi aplicada em 401 moradores.
“A imunização deste grupo demanda mais tempo, devido às exigências de refrigeração da vacina, que obriga as equipes de saúde a encaminhar os idosos até a unidade para receber a imunização”, disse a Prefeitura em nota.
Nesta quarta-feira (3), será realizada uma ação de intensificação da vacinação deste público no Centro de Convivência São Martinho, no Belenzinho, na Zona Leste da cidade.
O primeiro idoso morador de rua a receber a vacina na cidade de São Paulo foi João Sotero, de 63 anos. “Eu não esperava a vacina, para mim foi uma surpresa, eu não sei o que dizer, mas eu não estava com essa expectativa de ser vacinado. Emoção, estou emocionado”, disse ele.
Para Cosme Santo Silva, de 64 anos, a vacinação também foi uma surpresa. “Deus me trouxe até aqui”. Ele mora há cerca de oito anos nas ruas de São Paulo, e tem familiares em Campinas.
“Nasceram duas bisnetas em Campinas e não fui vê-las. Agora com essa vacina sei que posso ir abraça-las”, disse Cosme.
José Alves, de 61 anos, soube por seu radinho de pilha que a vacinação iria começar, e chegou cedo ao núcleo São Martinho. “Estou feliz. Tenho que me proteger”.
O carreteiro Mario Lúcio de Almeida, de 64 anos, disse que estava ansioso para poder tomar a vacina, para que pudessem surgir mais oportunidades de trabalho.
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