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Tragédia

Após retirar tumor de 46 kg, família anuncia se mulher sobreviveu ao procedimento

O caso aconteceu em Itaperuna, no Rio de Janeiro

Tumor com cerca de 46 kg é retirado de paciente em Itaperuna (RJ) - Imagem: Divulgação/Glacio Boecheat
Tumor com cerca de 46 kg é retirado de paciente em Itaperuna (RJ) - Imagem: Divulgação/Glacio Boecheat

Mateus Omena Publicado em 13/09/2022, às 13h49


A mulher de 45 anos que foi submetida a uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor de 46 kg morreu no último domingo (11). A tragédia aconteceu em Itaperuna, no Noroeste do Rio de Janeiro.

De acordo com o médico cirurgião responsável pelo procedimento, Glaucio Boechat, a paciente havia apresentado sinais de melhora após a operação. No entanto, onze dias depois, a mulher sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

A alta do CTI (Centro de Terapia Intensiva) estava programada para a segunda-feira (12), com expectativa de que a paciente se recuperaria rapidamente da cirugia de extração do tumor.

Em 31 de agosto, a paciente, cuja identidade não foi revelada, procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, alegando falta de ar e dores no abdômen. Ela foi transferida para o hospital, e a equipe médica decidiu fazer a internação e o procedimento cirúrgico.

A paciente era natural da cidade de Volta Grande, em Minas Gerais, mas já morava em Itaperuna há quase 10 anos. Antes da cirurgia, a família da paciente contou aos médicos que ela já estava com o enorme tumor há 5 anos.

Em virtude do problema, a mulher ganhou peso de maneira abrupta, e passou a apresentar 150 kg.

Após ser extraído da paciente, o tumor de 46 kg foi encaminhado para uma biópsia para ser analisado. O médico Glaucio Boechatexplicou que como não acompanhou o histórico da paciente desde o início, não conseguia confirmar a origem do tumor, mas acreditava ter iniciado no útero.

Em seu perfil no Instagram, o médico destacou que os pacientes nunca devem negligenciar qualquer sintoma.

"Ao primeiro sinal, procurar auxílio médico, visando um diagnóstico precoce, possibilitando ao profissional buscar intervenções enquanto há controle no processo evolutivo da doença", escreveu.

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