O AVC ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem
Fernanda Viana Publicado em 12/08/2022, às 13h46
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quinta-feira (11) que o SUS adotará a trombectomia nos procedimentos para tratamento da fase aguda do AVC.
O decreto foi feito na abertura do congresso médico Global Stroke Alliance - for Stroke without Frontiers, destinado a debater o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O tratamento consiste na inserção de um cateter no vaso sanguíneo do paciente para remover o bloqueio e restaurar o fluxo sanguíneo para a área afetada.
Especialistas ressaltam a importância da inclusão do tratamento, já disponível na rede privada - de R$ 15 mil a R$ 20 mil -, mas lembram a necessidade de infraestrutura dos hospitais e de capacitação das equipes para realizar o procedimento.
O ministro diz que a tecnologia deve estar completamente adotada pelo SUS até o final do ano. O próximo passo do plano é definir os hospitais especializados, de acordo com dados de mortalidade por AVC, tempo de internação, reinternações, pacientes que são tratados com trombolíticos e a experiência dos médicos de cada hospital.
Hoje, quatro hospitais públicos (de São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará) já oferecem o tratamento, mas ele é custeado pelo próprio hospital ou pela secretaria estadual de Saúde.
No primeiro semestre deste ano, foram 56.320 mortes, número acima das vítimas de infarto (52.665) e covid-19 (48.865), de acordo com o Ministério da Saúde.
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