O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a anunciar que a vacinação contra a Covid-19 no estado deve ser concluída até dezembro deste ano. A
Redação Publicado em 01/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h38
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a anunciar que a vacinação contra a Covid-19 no estado deve ser concluída até dezembro deste ano. A promessa foi feita em coletiva de imprensa na sede do Instituto Butantan nesta segunda-feira (31).
A previsão é similar à feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Nesta segunda, em São Paulo, em evento na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o ministro reafirmou que “até o final do ano teremos a nossa população imunizada”. Em reunião virtual com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no fim de abril, o ministro disse ser “possível garantir” que toda a população brasileira será vacinada até o fim de 2021.
“Já entregamos mais de 90 milhões de doses de vacinas. No mês de maio, mais de 30 milhões. No mês de junho, mais de 40 milhões. E vamos avançar. Até o final do ano teremos a nossa população imunizada”, afirmou.
Em setembro do ano passado, Doria chegou a afirmar que a vacinação para a “totalidade da população” seria feita “ao longo dos dois primeiros meses de 2021”, ou seja, entre janeiro e fevereiro deste ano – o que não ocorreu.
“Aos brasileiros de São Paulo, sim, garanto que teremos a vacina, a CoronaVac, para atender a totalidade da população de São Paulo já ao final deste ano e ao longo dos dois primeiros meses de 2021, e vamos imunizá-los”, disse Doria em setembro de 2020.
Naquele momento, o governo federal ainda não havia assinado nenhum contrato com produtores de vacinas nem havia campanha de imunização em curso.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, tem outra percepção sobre o ritmo da vacinação no país. No seminário Webinário Direitos Já!: Desafios para uma Articulação Nacional no Enfrentamento à Pandemia, na tarde desta segunda, ele afirmou que “é muito otimista chegar à vacinação de toda a população adulta até o fim deste ano”.
“Falar em vacina do ponto de vista contratual é um pouco diferente do recebimento mesmo dessas vacinas. A julgar pelo ritmo, isso não vai acontecer nessa velocidade em que está prevista e, possivelmente, nós vamos conseguir terminar a vacinação de 50 a 60 milhões, que é o que está previsto aí nessa fase inicial do PNI, na minha previsão, no final de setembro a início de outubro. Antes disso não teremos essa possibilidade”, afirmou o diretor do Butantan.
E destacou que “o ritmo de vacinação nunca foi suficiente, em nenhum momento, para justificar uma aceleração muito grande da vacinação, mesmo tendo disponibilidade de vacinas”. “Existe uma certa limitação. Todo mundo fala que o ministério poderia conseguir 2 ou 3 milhões [de doses] por dia, mas isso nunca aconteceu, isso é muito difícil, a logística dessa vacina não é tão simples assim.”
“Como eu disse, 180 milhões [de doses] no terceiro trimestre e 300 milhões no quatro trimestre é muita vacina. Não tem muita forma de você achar que essa previsão vá se concretizar, a não ser que haja uma grande mudança no panorama atual do Brasil. É muito otimista chegar à vacinação de toda a população adulta ate o fim deste ano”, afirmou.
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G1
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